Meus queridos amigos, como descrever o
amor que sentimos pelas nossas crianças, pelos nossos filhos, netos, enfim por pessoas
tão pequenas, mas que despertam em nós sentimentos tão puros, tão verdadeiros
que não temos palavras para medir a extensão desses sentimentos, mas felizmente
podemos sentir e ao mesmo tempo receber na mesma proporção do amor dado por
eles. Isso é maravilhoso! Vejamos o que
disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos
céus pertence aos que são semelhantes a elas" (Mateus
19:14).
Já imaginou se o mundo não desse o
prazer de termos filhos, netos, sobrinhos, como seria esse mundo sem essas
pessoazinhas tão especiais nas vidas de todos nós. Como seria se assim não
fosse, é difícil imaginar um mundo melhor sem esses presentes que Deus nos deu
e nos dará por toda a história da humanidade. Olha o que a Palavra de Deus nos
fala: “Eu
asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças,
jamais entrarão no Reino dos céus”. Portanto, quem se faz humilde como esta
criança, este é o maior no Reino dos céus. "Quem recebe uma destas
crianças em meu nome, está me recebendo” (Mateus 18:3-5).
As crianças geram em nós sentimentos
que mudam as nossas vidas. Você pode estar chateado, entristecido e cansado
depois de um longo dia de trabalho, mas quando chega à presença de uma criança
parece que tudo isso muda e muitas vezes ficamos que anestesiados diante de uma
criatura tão pura e tão meiga que todo o sofrimento e dor parece ter ido embora.
Todos nós um dia fomos uma criança e
com certeza despertamos sentimentos nos corações de nossos pais inigualáveis,
pois na medida em que recebíamos o amor sincero também retribuíamos na mesma
proporção. Olha essa mensagem sobre filhos: “Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos, e
os pais são o orgulho dos seus filhos”
(Provérbios 17:6).
Lembro-me de uma vez que na escola na
hora do recreio que cai num cercado de madeira ponte agudo e aquela madeira
perfurou a coxa da perna direita. Todos os que estavam comigo ao ver a cicatriz
fizeram uma gritaria. Quando a professora veio ver o que estava acontecendo, ao
ver o tamanho do corte, desmaiou. Os colegas tiveram de socorrer a mim e também
a professora. Mas que lástima! Momentos depois veio o socorro de meu amado tio
que não conseguiu chegar à escola de automóvel devido à chuva e o barro, mas me
levou no colo por mais de uns trezentos metros até o carro. Quando passamos em
casa, minha mãe ficou apavorada com a situação, então decidiram levar-me para a
cidade para “costurar” a perna. À
noite quando meu pai chegou, minha mãe relatou o ocorrido e eu cheio de medo da
reação de meu pai, estava muito temeroso. Mas meu pai com todo o carinho e
amor, me abraçou me beijou e disse que estava tudo bem. Ufa, que livramento!
Diante disso, vamos ver um bom conselho bíblico: “Instrua a criança segundo os
objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará
deles” (Provérbios 22:6).
Todos os dias tomamos noticias de que
uma criança foi violentada, assassinada e ou desaparecida. Num mundo de
violência e desamor não é estranho que tais coisas aconteçam. Mas o que não dá
para entender é toda essa violência contra pessoas tão especiais que Deus nos
deu como presentes.
Quantas crianças são vitimas de violência domestica, de pais que não merecem a grandeza de poderem ser chamados de pais. Também a violência de pessoas que são pagas para cuidar de nossas crianças e acabam fazendo reféns pessoas tão dóceis por causa de suas maldades. Enfim, falar de crianças é falar de nós mesmos, pois um dia no passado sentimos a beleza de sermos crianças, de sermos livres e felizes, mas nunca poderemos deixar morrer dentro de nós a criança eterna que Deus quer que sejamos.
Boa leitura.
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