A IGREJA DA SALVAÇÃO!
Queridos leitores, quando
aprendemos sobre a importância de seguir a Jesus sem defender nenhuma
denominação ou placa de igreja criada por homens, muitas pessoas frequentemente
nos perguntam sobre o “nome” da igreja ou o nome da religião que pertencemos. A
Palavra de Deus fala acerca da verdadeira religião: “A verdadeira religião, aos olhos de
Deus, pura e sem falhas, consiste em amparar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações. Consiste também em não se deixar influenciar pela corrupção do
mundo” (Tiago 1,27). Esta deveria ser
a verdadeira e única religião para que o homem melhor compreendesse o propósito
e melhor amasse a seu semelhante sem a divisão das religiões que atualmente no
mundo tem matado inocentes por causa de suas convicções religiosas.
Mas qual igreja
ou qual ministério segue a Jesus se tem tradições ou doutrinas humanas? Se
quisermos ser discípulo de Jesus, devemos fazer parte de qual igreja? Muitas
pessoas se surpreendem em aprender que a igreja do Senhor não tem um nome
exclusivo, mas que o seu maior mandamento é “amar
ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22,39). Mas encontramos nas Escrituras
diversas descrições da igreja verdadeira, mas nenhum nome próprio em exclusivo.
Assim podemos usar quaisquer dessas descrições, mas não temos direito de
promover ou defender nenhum nome como a maneira certa e única de identificar a verdadeira
igreja. Qualquer pessoa que faz isso estaria falando o que Jesus não falou, e
assim acrescentando coisas à palavra que Deus não revelou.
Porém o que
aprendemos nas Escrituras Sagradas sobre maneiras de descrever a igreja? Há
muitas passagens que falam simplesmente da igreja (ekklesia, os chamados para fora, assembléia), às vezes
identificando o local onde se reuniam algum um grupo de cristãos. Então podemos
nos referir à igreja simplesmente assim, como “a igreja”, conforme esta em Atos
dos Apóstolos 8,1: “E também Saulo
consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a
igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia
e de Samaria, exceto os apóstolos”. (Atos 8,1 e 9,31; Romanos 16,1). Mas frequentemente
as descrições na Bíblia mostram o relacionamento que existe entre o Senhor e a
sua igreja. Ela pertence a Deus, por isso é a igreja de Deus, conforme Atos 20,28:
“Olhai, pois, por vós, e por todo o
rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a
igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. Esta igreja de
Jesus foi a qual Ele comprou com o Seu próprio sacrifício afim de que todos os
que nEle crerem alcancem graça e a salvação eterna. O Senhor Jesus derramou Seu
sangue para comprar uma igreja santa e imaculada, portanto, o Apóstolo Paulo
falou das igrejas de Cristo conforme consta em Romanos 16,16: “Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo.
As igrejas de Cristo vos saúdam”. Jesus estava falando de sua própria
igreja e de Seu próprio povo.
Mas os
discípulos de Jesus também são herdeiros abençoados das primeiras dádivas de
Deus, porque coletivamente fizeram parte da igreja dos primogênitos, conforme
narra o autor aos Hebreus em 12,22-23: “Mas
chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos
muitos milhares de anjos; À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que
estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos
aperfeiçoados”. Mas o Corpo de
Cristo, a Igreja verdadeira é descrita também como o Corpo de Cristo,
conforme a Carta de Paulo aos Colossenses em 1,24: “Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o
resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja”. Aqui o Apóstolo estava falando da alegria de
sofrer pelo Corpo de Cristo que é a igreja do Deus vivo.
Sabemos que
Jesus é a Cabeça (Efésios 5,23; Colossenses 1,18), e todos os cristãos são os
membros do corpo da Igreja (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12,12-27; Efésios 3,6;
4,16; 5,30). Pois somos a imagem do corpo que enfatiza os diversos papéis dos
membros e a dependência e submissão de todos a Jesus. No Novo Testamento fala
repetidamente do Reino de Deus ou do Reino dos Céus que foi um dos temas principais
da pregação de João Batista (Mateus 3,2), do próprio Senhor Jesus Cristo
(Mateus 4,17) e também por todos os Apóstolos, bem como por outros pregadores
na igreja primitiva (Atos 8,12; 19,8; 20,25; 28,23 e 31). Mas enquanto a
Palavra “Igreja” enfatiza o povo, o termo “Reino” destaca a autoridade do Rei
(1 Coríntios 4,20; Hebreus 1,8; 12,28-29; Mateus 28,18-20; Apocalipse 12,10). Mas
aprendemos que o Reino de Cristo não é deste mundo (João 18,36), mas é do Mundo
Espiritual para o qual todos devemos aspirar a um dia estar. Este é superior
aos reinos humanos (Daniel 2,44-45; Isaías 2,2), pois Jesus é “o Senhor dos
senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17,14). Mas ao invés de ser
uma entidade política e mundana, é um Reino Espiritual fundado no Santo caráter
do Deus Vivo (Romanos 14,17-18). O caráter do Rei e do Reino define também as
qualidades dos Seus súditos. Deus habita e mantém comunhão com aqueles que
fazem a vontade dele (João 14,23; Apocalipse 3,20). Shalom Adonai a todos os
meus amados irmãos e amigos leitores!
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