NATAL E A PALAVRA DE DEUS!
Queridos leitores, é chegado o
final do ano, das comemorações natalinas e de ano novo, mas em especial vamos
falar do Natal e a Palavra de Deus ou o que diz as Santas Escrituras sobre o
dia de Natal. O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os
anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens
para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam como um dia
santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização,
de interesses egoístas.
As modernas comemorações do Natal têm pouco a ver com os fatos da Bíblia. A
Bíblia não revela a data do nascimento de Cristo, nem mesmo o número de magos
que o visitaram em Belém. As Escrituras não autorizam uma comemoração especial
na igreja, nem um dia santo para comemorar o nascimento de Jesus.
Evidentemente, a Bíblia não dá aprovação ao materialismo egoísta, tão comum
nessa época do ano.
Mas Jesus nasceu, e por um motivo muito bom. Ele veio para salvar-nos do pecado
(1 Timóteo 2:6). Ele é o Rei, não só dos judeus, mas de todos os homens
(Mateus 28:18-20). Sua grande vitória veio, não com seu nascimento, mas com sua
morte e ressurreição. Esta é a vitória que o faz nosso Redentor, digno de honra
e adoração (Apocalipse 5:8-14).
Hoje, precisamos imitar os reis magos,
que procuraram tão esforçadamente encontrar Jesus. Não podemos nos contentar
com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas.
Temos que examinar as Escrituras (Atos 17:11). Temos que aceitar o que é certo
e rejeitar o que é errado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Temos que estar certos
de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao
julgamento (Atos 17:30-31; 2 Coríntios 5:9-10).
Na época do Natal, quando muitas
pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido
para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de
Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que
simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que
possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele! Com o propósito de
separar os fatos apresentados na Bíblia das tradições desenvolvidas por homens
ao longo de séculos, analisamos as informações bíblicas sobre o nascimento e a
infância de Jesus. Os anúncios por anjos a Maria e José, do nascimento de Jesus
em Belém e dos acontecimentos do início da sua vida em forma humana devem ser
analisados a luz da Palavra de Deus. Também devem ser observados mais alguns
fatos dos primeiros anos da vida de Jesus na terra. Os detalhes se encontram
nos primeiros capítulos de Mateus e Lucas.
Depois de quarenta dias, José e
Maria levaram Jesus a Jerusalém. Conforme as leis do Antigo Testamento, Maria
entrou no templo com um sacrifício e oferta para o ritual da sua purificação. O
que ela ofereceu confirma o nosso entendimento da pobreza dos pais de Jesus.
Maria e José foram escolhidos e abençoados ricamente por Deus, mas não com bens
materiais. Deus não mandou seu único filho para uma família de ricos e nobres.
As Escrituras não sugere que Jesus ou seus pais tenham sido materialmente
prósperos. Pelo contrário, o relato bíblico mostra que os pais de Jesus eram pobres.
Lucas destaca dois encontros especiais nessa visita a Jerusalém. Um homem
chamado Simeão afirmou que Jesus veio em cumprimento dos planos de Deus de
oferecer salvação até para as outras nações. Ana, uma viúva idosa, agradeceu a
Deus e saiu falando para os outros sobre Jesus. Já Mateus registra uma história
que Lucas omite do seu relato. A família de José, Maria e Jesus ainda
permaneceu um bom tempo, talvez até dois anos, em Belém. Foi durante esse
tempo, e não na noite do seu nascimento, que Jesus recebeu a visita de magos do
Oriente. As apresentações comuns dos presépios natalinos não refletem os fatos
bíblicos. Quando os magos chegaram, Jesus estava no local onde haverá nascido e
deram lhes presentes e adoração.
Jesus não foi vítima da matança
em Belém porque José obedeceu a orientação de um anjo e levou sua família para
o Egito. Permaneceu no Egito até a morte de Herodes o Grande. Observemos aqui
mais um fato interessante. Não sabemos o ano do nascimento de Jesus, e muito
menos o mês e dia. A data de comemorações comuns, dia 25 de dezembro, foi
escolhida séculos depois. O processo envolveu questões políticas e religiosas.
Não existe nem um versículo sequer na Bíblia que sugere a data específica do
nascimento de Jesus, e nenhuma passagem que institui uma comemoração especial
do dia.
Da mesma maneira que a data e a ideia de uma comemoração especial do nascimento de Jesus vêm de tradições humanas, e não das Escrituras, os costumes natalinos surgiram ao longo dos séculos. Historiadores demonstram diversas influências, entre elas práticas de outras religiões e costumes culturais de vários países. Nas discussões sobre as origens da árvore de natal ou da figura popularmente conhecida como Papai Noel, podemos ouvir diversas opiniões e explicações, mas um fato fica evidente: tais costumes não vêm das Escrituras. O dia 25 de dezembro é, para algumas pessoas, um dia de significado espiritual especial. Para outras, um dia de lucro financeiro. Ainda outros o comemoram como um feriado e oportunidade de estar com família. Para algumas pessoas, é apenas mais um dia no calendário. Esse dia não recebe destaque bíblico, mas o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus são fundamentais na fé de todos nós cristãos. Feliz Natal e um próspero ano novo a todos.
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