Nasci no interior do município de Santa Bárbara do Sul em 01 de agosto de 1965, na localidade do Alto Jacuí, próximos do Rio Jacuí Mirim, próximo da BR 285, hoje atual município de Saldanha Marinho. Até meus 15 anos conheci praticamente toda a lida campeira, desde o andar a cavalo até dirigir máquinas agrícolas.
Na cidade de Cruz Alta trabalhei na limpeza de terrenos, servente de pedreiro, cobrador de assinaturas e publicidade de jornais do Jornal Diário Serrano de 01 de junho a 31 de dezembro de 1993. De 29 de janeiro a 15 de dezembro de 1994, servi ao Exército Brasileiro como Soldado. De 01 de fevereiro de 1986 até 23 de julho de 1990, trabalhei novamente no Jornal Diário Serrano, local onde fui estafeta, escriturário, chefe de circulação de jornais, chefe de departamento pessoal e contador. Também nesse período iniciei uma funções em minha vida que mais gosto, a de locutor de rádio na antiga Rádio Independente AM 830 e fiz algumas participações na Rádio Diário Serrano FM 98.9.
Após esse período trabalhei na Brigada Militar e Polícia Civil, tendo mais de 30 anos de serviços prestados na iniciativa privada e mais de 24 anos no serviço público o que me deu direito a aposentadoria especial na Polícia Civil. Na Brigada Militar durante a operação Golfinho 1992-1993, trabalhei na cidade de Atlântida Sul e no 9º BPM de Porto Alegre. Na Polícia Civil trabalhei na cidade de Cruz Alta, fazendo reforços nas Operações Verão por duas vezes na cidade de Torres e uma na cidade de Capão da Canoa. Também fiz um longo reforço nas cidades de Parobé, Taquaruçu do Sul e Vista alegre, tendo ainda participado de importante operações policiais em todo o Estado.
Em 01 de abril deste ano, depois de 30 anos de serviço comprovadamente legal, chegou a tão sonhada aposentadoria, a qual muitos anseiam por toda uma vida. Em nossas vidas tudo passa tão rápido e o tempo voa. Lembro-me de meu primeiro dia morando na cidade de Cruz Alta. De meu primeiro dia de trabalho de carteira assinada, ingresso no Exército, na Brigada Militar e na Polícia Civil e tudo passou tão rápido como tudo em nossas vidas e sei que nunca esquecerei do meu último dia de trabalho na minha sala quando arrumei todos os meus pertences colocando numa caixa de arquivo para levar para casa, apagando minhas coisas particulares no computador e a certeza de que ali tudo tinha acabado e que teria de me acostumar a viver uma nova vida. Saudades da Polícia Civil, dos colegas, dos chefes, das aventuras de um policial que sempre amou a sua profissão e deu o melhor que pode dar pela função, pela instituição e pelos membros da comunidade que incansavelmente se socorriam num balcão de Delegacia. Porém, alguma coisa faltou em minha carreira, foi o reconhecimento de que deveria ter alcançado o mais alto posto mas não consegui e também não me fiz esperar. O porque disso tudo é que se não pude alcançar durante o tempo determinado, não ficaria no tempo excedente com direitos a aposentadoria. Sempre acho que alguém falhou nessa parte e sei que fui eu por não ter me esforçado mais e pela falta de reconhecimento de meus superiores hierárquicos. Nessa função muitos são injustiçados, acho que sou um enquanto outros imerecidamente alcançam a hierarquia máxima sem muito esforço e com pouco de risco em suas atividades. Mas isso já passou e agora é continuar naquilo para que realmente fui chamado. Pastor Evangélico e com muito orgulho.
"Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua aparição" (2Timóteo 4,6-8).
Muito obrigado meu bom e Eterno Deus por ter me trazido até aqui!
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