DIA DO PERDÃO
Meus
queridos amigos leitores desta coluna, a Palavra de Deus esta revelada a nós através
da Torá ou a Lei de Moisés, que esta disponível a todos através da Bíblia
Sagrada, que contém a Torá, os Livros Históricos, os Livros Proféticos e todo o
Novo Testamento. As Santas Escrituras nos revelam que a Palavra de Deus veio
primeiro para os Judeus, depois para nós, que éramos considerados gentios (quer dizer, um pagão, sem fé, idólatra e
radicalmente selvagem para com as coisas de Deus).
Sabemos
que todos os anos os homens cometem toda sorte de pecados, sendo voluntários ou
não. O povo hebreu através das Santas Escrituras faz anualmente e os gentios
convertidos o processo da Teshuvá, que é o arrependimento ou retorno ao bem. O judaísmo coloca ao mês de EluI, como prefácio para
ir preparando o homem para uma auto-reflexão até o grande caminho interior. O
mês de Elul contem 29 dias e compreende-se entre agosto e setembro. Em todas as
manhãs no mês de Elul é tocado o shofar. O
shofar é um instrumento feito de um chifre de animal casher (considerado limpo).
Uma
semana antes de Rosh Hashaná (Que é o Ano Novo Judaico e Dia do Julgamento, no qual
Elohim julga cada pessoa individualmente de acordo com as suas ações, e
faz um decreto para o próximo ano),
durante todas as madrugadas se fazem as orações que se chamam
"selichot" (são orações de perdões)
em arrependimento pelos pecados cometidos. No dia 1º de Tishrei (que é o primeiro
mês do calendário civil hebraico e o sétimo mês do calendário religioso,é um mês lunar de 30 dias, entre setembro e
outubro), é o grande dia, pois
é a base para todo um ano cheia de vida. Após se seguirão nove dias até o Dia
do Perdão, o Dia da Yom Kippur. São dez dias para se aprofundar dentro de si, de
afrontar o mal interior. O processo chega a sua culminância no dia 10º de
Tishrei: Yom Kipur. O Dia da Expiação. O Yom Kipur, na raiz hebraica, refere-se
ao "que cobre", ou seja, o
castigo que envolve o ato perverso. Tudo o que se pode anular, deter ou parar é
o castigo; mas não o ato cometido; pois o ato já foi cometido, e a única
maneira de superá-lo é através de uma transcendental modificação da conduta
pessoal posterior, um verdadeiro arrependimento. Os atos são do homem e
seguirão sendo dele e as consequências são de sua inteira responsabilidade. Elohim,
o Deus Todo Poderoso, pode apagar o castigo, mas não apaga o ato. O jejum
acompanha todo o Dia do Perdão, mas por sua vez não faz nenhum milagre. O jejum
no dia do perdão não sacrifica nada a favor de Deus, sendo que essa idéia seria
eminentemente pagã e não bíblica. Pois isso faz é reconcentrar o homem em seu
espírito e afastá-lo por um período de tempo da servidão do homem ao corpo e a
suas necessidades físicas e também pecaminosas. É bom observar que as más ações
ou transgressões têm duas polaridades: uma
do homem em relação ao homem e a outra e do homem em relação a Deus. A
primeira delas é a da vida diária, a vida exterior, social e inter-humana. A
outra é a do âmbito da alma e é o segredo da consciência. A primeira é coisa de
homens, e os homens têm de resolvê-las: "As
transgressões que vão de homem a homem, não são expiadas pelo Yom Kipur, se
antes não forem perdoadas pelo próximo". As demais são relacionadas a
Deus!
Com
relação ao dia do perdão, o Jejum é realizado e é quando Deus perdoa a todo
Israel, a todo aquele que crê e contempla esse mandamento da Torá para sua
própria vida e salvação. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido,
inclusive água. Não é permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o
corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, mas antes das
orações. Não se pode carregar nada, nem acender fogo, nem usar os benefícios da
eletricidade. É bom ressaltar que o jejum não é permitido para crianças menores
de 9 anos de idade, para pessoas gravemente enfermas, para mulheres grávidas e para
aquelas que deram à luz há menos de 30 dias. Se uma pessoa enquanto estiver
jejuando no dia do Yom Kippur, passar mal a ponto de quase desmaiar, deve-se
lhe dar comida até que se recupere. Existem outras proibições, além daquelas
contra trabalhar, comer ou beber. As relações conjugais nesse dia também são
proibidas, bem como o uso de perfumes e unguentos, exceto para fins medicinais.
Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem
ser usadas no Dia do Yom Kipur, pois não se pode usar nenhum material para o
qual seja necessário sacrificar um animal. Por Pastor JOÃO AMILTON DE ANUNCIAÇÃO
– Pesquisas diversas).
Shalom Adonai!
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