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CURA DIVINA - 17/07/2017

REFLEXÃO COM DEUS!


“CURA DIVINA”

Mt 8.16,17 “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou a todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.”



A PROVISÃO REDENTORA DE DEUS.
(1) O problema das enfermidades e das doenças está fortemente vinculado ao problema do pecado e da morte, i.e., às consequências da queda. Enquanto a ciência médica considera as causas das enfermidades e das doenças em termos psicológicos ou psicossomáticos, a Bíblia apresenta as causas espirituais como sendo o problema subjacente ou fundamental desses males. Essas causas são de dois tipos: 
    (a) O pecado, que afetou a constituição física e espiritual do homem (e.g., Jo 5.5,14), 
    (b) Satanás (e.g., At 10.38; cf. Mc 9.17, 20.25; Lc 13.11; At 19.11,12).

(2) A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as consequências da queda. Para o pecado, Deus provê o perdão; para a morte, Deus provê a vida eterna, e a vida ressurreta; e para a enfermidade, Deus provê a cura (cf. Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Daí, durante a sua vida terrestre, Jesus ter tido um tríplice ministério: ensinar a Palavra de Deus, pregar o arrependimento (o problema do pecado) e as bênçãos do reino de Deus (a vida) e curar todo tipo de moléstia, doença e enfermidade entre o povo (4.23,24).

A REVELAÇÃO DA VONTADE DE DEUS SOBRE A CURA.
A vontade de Deus no tocante à cura divina é revelada de quatro maneiras principais nas Escrituras:
(1) A declaração do próprio Deus. Em Êx 15.26 Deus prometeu saúde e cura ao seu povo, se este permanecesse fiel ao seu concerto e aos seus mandamentos (ver Êx 15.26, nota). Sua declaração abrange dois aspectos: 
    (a) “Nenhuma das enfermidade porei sobre ti [como julgamento], que pus sobre o Egito”; 
   (b) “Eu sou o SENHOR, que te sara [como Redentor]”. Deus continuou sendo o Médico dos médicos do seu povo, no decurso do AT, sempre que os seus sinceramente se dedicavam a buscar a sua face e obedecer à sua Palavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).

(2) O ministério de Jesus. Jesus, como o Filho encarnado de Deus, era a exata manifestação da natureza e do caráter de Deus (Hb 1.3; cf. Cl 1.15; 2.9). Jesus, no seu ministério terreno (4.23,24; 8.14-16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38), revelava a vontade de Deus na prática (Jo 6.38; 14.10), e demonstrou que está no coração, na natureza e no propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo diabo.

(3) A provisão da expiação de Cristo. (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; 1Pe 2.24). A morte expiatória de Cristo foi um ato perfeito e suficiente para a redenção do ser humano total — espírito, alma e corpo. Assim como o pecado e a enfermidade são os gigantes gêmeos, destinados por Satanás para destruir o ser humano, assim também o perdão e a cura divina vêm juntos como bênçãos irmanadas, destinadas por Deus para nos redimir e nos dar saúde (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16). O crente deve prosseguir com humildade e fé e apropriar-se da plena provisão da expiação de Cristo, inclusive a cura do corpo.

(4) O ministério contínuo da igreja. Jesus comissionou seus doze discípulos para curar os enfermos, como parte da sua proclamação do reino de Deus (Lc 9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setenta discípulos para fazerem a mesma coisa (Lc 10.1, 8,9, 19). Depois do dia de Pentecoste o ministério de cura divina que Jesus iniciara teve prosseguimento através da igreja primitiva como parte da sua pregação do evangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10; 19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). O NT registra três maneiras como o poder de Deus e a fé se manifestam através da igreja para curar: 
   (a) a imposição de mãos (Mc 16.15-18; At 9.17);
  (b) a confissão de pecados conhecidos, seguida da unção do enfermo com óleo pelos presbíteros (Tg 5.14-16);
   (c) os dons espirituais de curar concedidos à igreja (1Co 12.9). Note que são os presbíteros da igreja que devem cuidar desta “oração da fé”.

IMPEDIMENTOS À CURA.
Às vezes há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como: 
(1) pecado não confessado (Tg 5.16); 
(2) opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11-13); 
(3) medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); 
(4) insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7); 
(5) o povo (Mc 10.48); 
(6) ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13); 
(7) negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16); 
(8) descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co 12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); 
(9) incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19, 23,24); 
(10) irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30). Casos há em que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (e.g., Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20). Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20). Boa semana a todos na paz do Senhor Jesus!

IGREJA/CONGREGAÇÕES:
Palmeira das Missões, SEDE, Avenida Independência, 1999, centro: Cultos terças, 19h30min, sextas-feiras e domingos às 20 horas. Sábados Cultos Jovens às 20 horas. Palmeira das Missões, Bairro Mutirão, Avenida José Firmino Vilande, 274. Cultos segundas e quartas-feiras às 20 horas, culto da Família e Circulo de Oração respectivamente. Boa Vista das Missões: Cultos Sábados e quartas-feiras, às 20 horas. Frederico Westhphalen: Cultos segundas, quartas-feiras e sábados às 19h30min. Santo Augusto: Cultos terças, quartas, sextas-feiras, sábado e domingo às 20 horas. São Valério do Sul: Cultos às quintas feiras e domingos às 19h30min.

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