NOSSA MISSÃO

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Palmeira das Missões Ministério de Madureira, tem a missão de fazer a diferença no Reino de Deus em Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul, no Brasil e em outros países do mundo. Pois nossos objetivos nos levam a sermos uma igreja alicerçada na Palavra de Deus primando pela salvação das almas, levando o evangelho a toda a criatura fazendo sempre a vontade de Deus, reconhecendo que o Senhor Jesus Cristo é o Senhor e Salvador de todos nós, para que os homens sejam servos obedientes e bons dispenseiros da multiforme graça do Senhor. Ministério de Madureira Uma Igreja Feliz! Contatos: 55.99998.3905.

IEADEMMAD

IEADEMMAD
IEADEMMAD

CONAMAD NO BRASIL - CONEMAD NO RIO GRANDE DO SUL - CAMPO DE PALMEIRA DAS MISSÕES

CONAMAD NO BRASIL - CONEMAD NO RIO GRANDE DO SUL - CAMPO DE PALMEIRA DAS MISSÕES

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

SALMO 23

O Senhor é o meu pastor
A criação de ovelhas era uma das atividades econômicas mais comuns em Israel e em outras nações na época do Velho Testamento. Davi, antes de ser rei, foi pastor de ovelhas (I Samuel 16.11). Ao escrever o salmo 23, o autor tinha em mente todo o seu cuidado para com as ovelhas e tomou isso como exemplo do cuidado de Deus para conosco.
Por isso ele disse: "O Senhor é o meu pastor." Davi sabia que Deus, sendo o seu pastor, cuidaria dele. Observe que o salmista utiliza em todo o salmo as conjugações da primeira pessoa do singular. O texto está falando de uma experiência pessoal e intransferível que cada pessoa deve ter com Deus.
"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará." Isso não significa que Deus nos dará tudo o que queremos, mas nos dará tudo o que precisamos. Mas isso só acontecerá se o Senhor for realmente o nosso pastor, ou seja, se ele estiver conduzindo as nossas vidas. Se nós só fazemos a nossa própria vontade, escolhendo os caminhos que agradam ao nosso coração, mesmo sendo em direções pecaminosas, então o Senhor não é o nosso pastor. Mas se estamos vivendo de acordo com a sua vontade para nós, então estamos seguindo o Senhor como suas ovelhas. Portanto, tudo começa com compromisso e obediência. Essa é a essência do versículo 1. Se estou comprometido como ovelha, para obedecer e seguir ao Senhor, então ele está comprometido comigo para cuidar de mim e me dar tudo o que preciso.
"Nada me faltará." Está faltando alguma coisa em sua vida? Talvez você pense que sim, mas pense novamente. Muitas vezes temos um ilusório sentimento de falta. Isso pode ser maligno. Deus nos deu pão e achamos que falta manteiga. Deus nos dá manteiga e achamos que falta queijo. Deus nos dá queijo e achamos que falta presunto. Afinal, quando Deus nos deu pão, nossa necessidade já estava plenamente suprida. Ao pensar assim, podemos dizer: Graças a Deus! Obrigado, Jesus! Quando os israelitas atravessavam o deserto, Deus lhes deu o maná. Ele vinha todos os dias, exceto no sábado, quando comiam o que restava do sexto dia. Nunca faltava, mas o povo nunca estava satisfeito (Num.11.4-10). Esta insatisfação chama-se cobiça, concupiscência (Ec.6.7; I Jo.2.16). Queriam carne. Deus lhes deu o que pediam, mas isso lhes fez mal (Num.11.31-35). Precisamos ter cuidado com o que queremos. Não estamos impedidos de orar pedindo algo que não seja pecaminoso. Contudo, precisamos estar dispostos a receber um "não" como resposta. Então, paramos de pedir (II Cor.12.8-9).
"Nada nos faltará." Realmente, nada nos tem faltado. O que precisamos o Senhor nos tem dado. Se alguns desejos legítimos não foram ainda atendidos, sabemos que para tudo Deus tem um tempo certo. Nada nos faltará no momento em que o suprimento se fizer necessário e oportuno.
Algumas vezes Deus nos dá muito mais do que aquilo que precisamos. Então passamos a ter em abundância. O nosso cálice se enche ao ponto de transbordar (v.5). Então podemos ter a alegria de compartilhar com o nosso próximo, não deixando que o seu cálice fique vazio.
A partir do versículo 2 do salmo 23, o autor mostra o que acontece na vida do servo de Deus. Temos aí muitos pontos pontos positivos, como verificamos nos versos 2, 3, 5 e 6: repouso, descanso, segurança (deitar-me faz...), pastos verdejantes (bom alimento), águas tranqüilas, refrigério para a alma, direção (guia-me); justiça; amor; mesa; óleo (unção); bondade e misericórdia. Essas palavras nos mostram que Deus está atento para suprir as necessidades fundamentais do ser humano, abrangendo questões físicas, psicológicas e espirituais. Só não temos aqui artigos que atendam à cobiça e à soberba. Ele não vai nos deixar sedentos, famintos, perdidos e abandonados
Por outro lado, o texto contém também pontos negativos: O vale da sombra da morte no verso 4 e os inimigos no verso 5. A vara (v. 4), enquanto instrumento de disciplina, pode também ser aparentemente negativa, embora seu objetivo seja positivo.
Isso mostra que a vida com Deus não é uma fantasia, um "mar de rosas". As dificuldades fazem parte do caminho. Ele nos leva pelas "veredas da justiça" e vereda é um caminho estreito. Davi se lembrava de que, quando conduzia as ovelhas, encontrava-se com animais predadores que queriam devorá-las. Ele chegou a matar um leão e um urso para proteger o rebanho (I Samuel 17.36). Do mesmo modo, em nossa vida cristã encontramos o diabo, que ruge como leão tentando nos destruir (I Pedro 5.8). Mas o salmista demonstra sua vitória ao dizer: "Não temerei mal algum porque tu estás comigo." Esta talvez seja a frase de maior destaque no salmo: "Tu estás comigo." O mais importante não é o que Deus pode nos dar mas a sua própria presença conosco. Em qualquer lugar em que ovelha estivesse, ficaria tranqüila ao levantar a cabeça e ver o cajado, pois este seria um sinal de segurança pois o pastor estava presente, atento e cuidadoso.
"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará." Não nos faltarão bênçãos. Não nos faltarão lutas nem adversários, mas tudo isso cooperará para o nosso bem, pois a bondade e a misericórdia do Senhor sempre nos acompanharão.
O último versículo nos mostra que essa nossa caminhada com o Senhor é eterna. Depois de atravessarmos o vale da sombra da morte neste mundo, entraremos na casa do Senhor. Lá não haverá mais inimigos nem mal algum. O salmo 23 fala da jornada do salmista durante sua vida, como a ovelha que caminha com o pastor durante todo o dia. Quando se aproxima a noite, as ovelhas são recolhidas. Assim será conosco. Seremos recolhidos à casa do Senhor, onde passaremos a eternidade.
Disse Jesus: "Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou preparar-vos lugar... para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14.2-3).

O ministério pastoralAlém das considerações sobre nossa relação pessoal com o Senhor, podemos ler o salmo 23 tendo em mente o ministério pastoral exercido na igreja, embora não tenha sido este o objetivo do autor. Através dessa passagem bíblica podemos perceber características necessárias aos pastores e outros líderes, como imitadores e representantes do Sumo Pastor.
O amor (v.3) é o primeiro requisito para o ministério pastoral. O pastor precisa ser bondoso e misericordioso (v.6). Precisa amar ao Senhor, amar as ovelhas, amar a obra de Deus. Em segundo lugar, a justiça (v.3) deve pautar o exercício do ministério. A corrupção, a desonestidade, a mentira, a injustiça e a arbitrariedade não se coadunam com os propósitos de Deus.
O pastor deve alimentar as ovelhas (v.2), dando-lhes o mais puro alimento espiritual, que é a Palavra de Deus. Isso requer preparo, dedicação e habilidade. Muitos estão preocupados é em alimentar-se das ovelhas. O sustento do obreiro é legítimo e necessário. Contudo, não se deve admitir que as ovelhas sejam espoliadas, exigindo-se-lhes contribuições compulsórias ou trabalho forçado. Ofertas sacrificiais podem ser algo maravilhoso, mas devem ser voluntárias por parte daqueles que as realizam, e não resultado de manipulação, pressão ou constrangimento. O pastor deve visar, em primeiro lugar o benefício das ovelhas e não o seu próprio. Se o pastor engorda e as ovelhas definham, algo está muito errado. Tais considerações se referem aos falsos pastores, mas é importante que os verdadeiros também estejam sempre atentos a isso para não incorrerem em erro.
O pastor deve guiar as ovelhas (v.2). Esse ministério inclui o ensino, o aconselhamento, a admoestação, sempre visando o melhor caminho para a ovelha. O líder precisa ajudar seus liderados em suas decisões, mas isso não significa decidir no lugar deles. Esse papel de condutor pressupõe experiência anterior. O pastor só pode levar as ovelhas em caminhos por onde ele mesmo já tenha passado. Assim, observamos que o neófito ou novo convertido não está ainda apto para o ministério (I Tm.3.6). Entusiasmo não substitui a experiência. É muito difícil dizer qual seria o tempo necessário entre a conversão e o ministério, mas o certo é que, antes de ser pastor, a pessoa precisa ser ovelha durante o período suficiente para conhecer os caminhos dos "pastos verdejantes" e as formas de combate ao adversário. O candidato ao ministério deve conhecer muito bem a bíblia e ter também conhecimento de Deus através de experiências espirituais. O tempo que os discípulos tiveram com Jesus antes de exercerem seus próprios ministérios é uma boa referência. O pastor prematuro pode ser uma fonte de heresias, colocando em risco a saúde e a vida das ovelhas.
Guiar não é sinônimo de manipular. A exigência pela obediência tem sido usada por muitos para que seus liderados façam tudo o que o líder quer. Isso, em muitos casos, tem chegado a extremos absurdos. Dizendo ser a vontade de Deus, muitos líderes levam suas ovelhas para o caminho do abismo. Por isso, é importante que cada cristão examine a bíblia, que funciona como bússola para sabermos se a direção dada pelo líder está certa (At.17.11). Se estiver coerente com as Escrituras, então vamos segui-lo, vamos apoiá-lo com nossos recursos e nossas forças. Caso contrário, precisaremos rever nossa posição e compromisso.
Outro fator importante é a pluralidade ministerial na igreja. É importante que haja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, tudo no plural, conforme está em Efésios 4.11. Esses homens devem atuar em conjunto, devem ouvir uns aos outros, afim de que não prevaleça a vontade de um homem, mas o entendimento da vontade de Deus (At.15).
O líder deve ser um orientador e não um dominador do rebanho (I Pedro 5.1-3). Dominador é aquele que tem o domínio, ou seja, é o Senhor. Somente ele é o dono das ovelhas. Os pastores humanos são cuidadores, orientadores, mas não são os donos. Não está certo o líder querer controlar a vida das pessoas. Ele deve ensinar os princípios divinos para uma vida reta. Depois, deve deixar que cada um decida livremente o que fazer. Não é o líder quem deve decidir sobre o casamento, a casa, o emprego, a viagem ou os negócios dos membros da igreja. Nem deve exigir que tudo lhe seja comunicado no que diz respeito à vida particular. Isso se torna um fardo insuportável, além de não ter fundamento bíblico. Um pastor não deve ser um ditador.
O pastor deve guiar mansamente (v.2). Não basta fazer o trabalho. Precisamos ver como o trabalho está sendo feito. O modo está em destaque: mansamente. A ovelha é um animal dócil e frágil. Precisa de proteção e não de espancamento. Embora existam também bodes no meio do rebanho, nem a eles o Senhor mandou maltratar (II Tm.2.25). Afinal, espiritualmente falando, é muito difícil discernir quem é bode e quem é ovelha. Seria como separar o joio do trigo, e essa tarefa cabe a Deus e não a nós (Mt.13.28-30; Mt.25.33). O pastor precisa ser manso e humilde com suas ovelhas. Mesmo quando falar do pecado, deve fazê-lo com mansidão (Gálatas 6.1), pois o próprio líder, se pecar, desejará ser tratado da mesma forma.
O pastor é aquele que vive para livrar as ovelhas da morte, para salvá-las das garras do leão. Que Deus abençoe os nossos pastores, que tanto têm trabalhado, dando suas vidas pelas ovelhas. Que Jesus, o pastor de todos nós, lhes dê a recompensa pelo seu esforço nessa causa tão nobre.

O REI DOS JUDEUS

Multidões, que pouco ou nada pensam sobre Deus ou Cristo, aceitam que há mais de 2000 anos Jesus nasceu em Belém e "que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?" (Mt 2.1-2). Estranhamente, muitos cristãos que crêem que Jesus nasceu "Rei dos judeus" não atribuem a esse título um significado literal, especialmente que ele tenha algo a ver com judeus. Profecias que falam de Cristo reinando sobre o mundo a partir do trono de Davi, em Jerusalém, são interpretadas como metáforas que se referem ao Seu presente reinado a partir do céu.
A cidade de Davi
Jerusalém foi fundada pelo rei Davi há 3000 anos atrás. A Bíblia se refere a Jerusalém como "cidade de Davi" por mais de 40 vezes. Lá Deus estabeleceu o trono de Davi para sempre, e desse trono o Messias, o Rei dos judeus, descendente de Davi, deve reinar sobre Israel e sobre o mundo (2 Cr 6.6; 33.7; 2 Sm 7.16; Sl 89.3,4,20,21,29-36, etc.). Na Bíblia, Jerusalém é citada mais de 800 vezes e é peça central nos planos de Deus. Lá Ele colocou Seu nome para sempre.
O que há por trás do anti-semitismo?
Satanás tem inspirado 3000 anos de anti-semitismo sabendo que somente o Messias, descendente de Abraão, Isaque e Jacó, pode derrotá-lo. Destruindo todos os judeus, ele teria evitado o nascimento do Messias. Satanás perdeu esse "round". Mas se todos os judeus fossem destruídos hoje, Deus não poderia cumprir Suas promessas de que Cristo reinará como Rei dos judeus, no trono de Davi, em Sua Segunda Vinda. Deus seria, então, um mentiroso e Satanás, o vencedor. A integridade e os propósitos eternos de Deus estão ligados à sobrevivência de Israel!
A quem pertence Jerusalém?
Yasser Arafat afirma que Israel sempre pertenceu aos árabes e que Jerusalém tem sido uma cidade árabe por milhares de anos. Na realidade, Jerusalém não é sequer mencionada no Corão. Em 15 de julho de 1889, o jornal Pittsburgh Dispatch declarou que, dos 40.000 residentes de Jerusalém, 30.000 eram judeus e a maioria dos outros eram cristãos. Em 1948, quando Israel declarou sua independência, somente 3 por cento da "Palestina" pertencia aos árabes.
Israel tem seu Knesset (Parlamento) em Jerusalém. Mas o mundo não aceita isso e as embaixadas estrangeiras se localizam em Tel Aviv. Desafiando a Deus e Seu Rei (leia o Salmo 2), o mundo tem seus próprios planos para Jerusalém.
Aqui confrontamos os aspectos mais amplos da guerra anti-semítica contra Deus e o Rei dos judeus: a tentativa de controlar Jerusalém e a terra de Deus (Lv 25.23). Inacreditavelmente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou quase um terço de suas deliberações e resoluções a Israel, um país com menos de um milésimo da população do mundo! As Nações Unidas jamais condenaram os árabes pelo seu terrorismo, mas Israel já foi condenado mais de 370 vezes por se defender. Em março de 1999, Israel foi novamente notificado pela União Européia de que esta "não reconhece a soberania de Israel sobre Jerusalém". Numa bula papal, no Jubileu do Ano 2000, o papa João Paulo II mais uma vez rejeitou a soberania de Israel sobre Jerusalém.
Jerusalém pisada pelos gentios
Estamos vendo o cumprimento contínuo da notável profecia de Cristo: "Jerusalém será pisada por eles, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24). A retomada de Jerusalém Oriental pelos israelenses em 1967 parecia marcar o fim dos "tempos dos gentios". No entanto, num lance surpreendente, Israel devolveu o monte do Templo aos cuidados do rei Hussein, da Jordânia, deixando o próprio coração de Jerusalém nas mãos dos gentios. Mais tarde [através do "Wagf", a entidade muçulmana que passou a administrar o local], Yasser Arafat e sua OLP assumiram o controle do monte do Templo.
Evangélicos com doutrina católica
A doutrina católica romana de que a nação de Israel foi substituída por aquela Igreja tem se espalhado progressivamente também entre evangélicos. Essa substituição de Israel é uma forma sutil de anti-semitismo. Ao invés de mandar os judeus para as fornalhas, nega-se sua importância e até mesmo sua existência: por alguma distorção na História, os comumente chamados judeus não seriam realmente judeus – os verdadeiros judeus seriam os mórmons, os "israelitas britânicos", os católicos ou os cristãos.
Parceiros de Satanás
O vergonhoso horror do anti-semitismo ao longo da História revela o coração humano. Satanás achou milhares de parceiros (muitos dos quais se diziam cristãos), ávidos por amaldiçoar, perseguir e até mesmo matar o povo escolhido de Deus. Roosevelt, Churchill e outros líderes aliados conheciam a "solução final do problema judeu" de Hitler e nada fizeram. Mesmo as nações neutras, como a Suíça e a Suécia, devolveram judeus refugiados às fornalhas de Hitler.
O objetivo do islamismo
Incrivelmente, um típico livro escolar da Jordânia iguala sionismo com nazismo. Entretanto, os árabes aplaudiram e ajudaram Hitler – e o islamismo busca colocar em prática a "solução final" de Hitler até hoje. Líderes políticos e religiosos muçulmanos estão continuamente fazendo ameaças hitlerianas na TV e nas rádios, pelos alto-falantes nas mesquitas ou nas ruas. A batalha entre Javé, o Deus de Israel, que ama os judeus como povo escolhido, e Alá, o deus do islamismo, que os odeia com furor, está alcançando um clímax apavorante.
Exterminar os judeus é dever de todo muçulmano religioso. Os muçulmanos sonham em destruir Israel. Os assassinos de inocentes cidadãos israelenses são exaltados em todo o mundo árabe e seus nomes são dados a feriados e ruas. Também são feitas comemorações em homenagem a terroristas. Os líderes islâmicos têm invocado um reavivamento espiritual como chave para a destruição de Israel – e o fundamentalismo islâmico, que descaradamente emprega o terrorismo, está agora se espalhando pelo mundo.
Todos os estudiosos islâmicos concordam que é dever sagrado de todo muçulmano, em qualquer idade, promover a jihad (guerra santa) sempre que possível, a fim de submeter o mundo inteiro ao islamismo. Há mais de 100 versos no Corão que falam em lutar e matar em nome da jihad. Um ministro do Gabinete líbio declarou: "A violência é a mais positiva forma de oração dos muçulmanos".
Saddam Hussein, apesar de ter invadido o Kuwait, é idolatrado por milhões de árabes porque seus mísseis "Scud" atingiram pesadamente alvos civis israelenses e ele, repetidamente, faz convocações para que se destrua Israel. Quando Kaddafi esbraveja que "a batalha contra Israel será tamanha que... Israel deixará de existir!", ele fala em nome de cada muçulmano. Maomé, o profeta fundador do islamismo, declarou que "a última hora não chegará antes que os muçulmanos lutem e matem os judeus".
O desejo islâmico de exterminar Israel é ensinado desde a infância. Um ministro da Educação da Síria escreveu: "o ódio que inculcamos nas mentes das nossas crianças desde o berço é sagrado". Um livro de ensino médio do Egito atesta: "Israel não sobreviverá se os árabes se mantiverem firmes no seu ódio". E um livro de quinta série declara: "os árabes não param de agir em direção ao extermínio de Israel". É um ato suicida de Israel trocar terra estratégica pela "paz" se é ameaçado por tamanhos inimigos – mas o mundo o tem forçado a fazê-lo.
O que o islã entende por "paz"?
Maomé mostrou aos muçulmanos como fazer "paz". Em 628 d.C. ele fez um tratado de paz com sua própria tribo kuraish. Dois anos depois, repentinamente ele atacou Meca e massacrou todos os homens. Arafat declarou publicamente: "em nome de Alá... eu o estou considerando (o acordo de paz entre Israel e OLP) tanto quanto nosso profeta Maomé considerou o acordo com a tribo kuraish... Paz, para nós, significa a destruição de Israel..." Não há lugar para o Rei dos judeus! Assim é o islamismo – preste bem atenção!
Armas de aniquilação
As nações muçulmanas estão se armando com mísseis, armas químicas, biológicas e nucleares. A Síria tem fabricado milhares de ogivas químicas, tem enormes estoques de armas biológicas e triplicou seu poderio aéreo e militar desde a guerra de Yom Kippur em 1973. O mundo inteiro sabe que essas armas têm apenas um propósito: destruir Israel. Mas Israel também possui armas nucleares (em novos e eficientes submarinos) e, se necessário, as usará. Então, quem promoverá a paz?
Cristo advertiu a respeito dessa incrível destruição e que ninguém seria salvo na terra se Ele não interviesse para fazê-la cessar (Mt 24.21-22). Essa impressionante profecia anunciava as modernas armas de hoje. Não é de se admirar que o Deus da Bíblia, que por doze vezes chama a si mesmo de "o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó", prometa repetidamente proteger Israel e Jerusalém nos últimos dias! Tendo feito Israel renascer em 1948, Deus completará o Seu propósito. Ele declara: "Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Acaso, eu que faço nascer... diz o Senhor... fecharei a madre?" (Is 66.8-9).
O mundo rebelde
Em sua louca rebelião contra Deus, o mundo faz seus próprios planos e rejeita o "Rei dos judeus" e Sua promessa de paz internacional reinando do trono de Davi em Jerusalém. Um governo mundial humanístico é um ideal que tem sido buscado desde Babel. Em 1921 foi estabelecido o Council on Foreign Relations – CFR (Conselho de Relações Exteriores). No ano seguinte, sua publicação Foreign Affairs (Relações Exteriores) afirmou que não haveria "paz ou prosperidade para a humanidade... até que fosse criado algum tipo de sistema internacional...". Em 1934, H.G. Wells declarou: "é preciso que se estabeleça uma fé e uma lei comum para a humanidade... A principal batalha é uma batalha educacional". As crianças estão sendo educadas para rejeitar a Deus e aceitar o Anticristo. Em 1973, no Saturday Review of Education, Gloria Steinem, líder feminista, afirmou que, por volta do ano 2000, "nós iremos, espero eu, criar nossos filhos para acreditarem no potencial humano, e não em Deus".
Em maio de 1947, Winston Churchill declarou: "A menos que se estabeleça e comece a dominar um eficaz supergoverno mundial..., as perspectivas de paz e progresso humano são obscuras e duvidosas...". Em 1948, no artigo UNESCO: Its Purpose and its Philosophy (UNESCO: Seu Propósito e Sua Filosofia), Sir Julian Huxley, o primeiro diretor-geral daquele organismo, explicou que "a filosofia geral da UNESCO deveria ser um humanismo científico mundial, global em sua extensão e evolutivo na sua prática... para ajudar no surgimento de uma cultura mundial única..." O Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, declarou que "o conceito de soberania nacional" está sendo redefinido e deverá ser colocado de lado. Num avanço rumo a uma religião mundial, "as Nações Unidas estenderam seu papel de manutenção da paz para o território espiritual" e convocaram "sua primeira cúpula de líderes religiosos mundiais".
Decepção com governos humanos
Independentemente do tipo de governo, os governantes são egoístas e opressores. Esse fato tem sido demonstrado repetidas vezes em muitas partes do mundo. A África se livrou do domínio colonial dos brancos. No entanto, ao invés da liberdade prometida, houve nova servidão sob déspotas negros. No lugar de paz e prosperidade, o caos, a pobreza, a intranqüilidade, as guerras étnicas e tribais são crescentes, com negros matando negros e a repetição de golpes e revoluções com que nada se ganha.
O comunismo também já foi uma grande esperança. A revolução comunista na Rússia foi financiada em grande parte por alguns dos homens mais ricos e poderosos da América. Em 1928, John Dewey escreveu no The New Republic que o comunismo, cujo ateísmo obrigatório exaltava, iria "neutralizar e transformar... a influência da família e da Igreja" e, finalmente, atingiria os objetivos estabelecidos no Manifesto Humanista.
Tudo soava tão bem: igualdade para todos. Mas aqueles que impuseram essa "igualdade" eram déspotas em busca dos seus próprios interesses egoístas, oprimindo e roubando quem estava abaixo deles. A corrupção prosperou na Rússia e na China e continua prosperando em cada nação comunista.
A trajetória cruel do islamismo
O mesmo também é verdade em relação ao islamismo. Maomé impôs o islamismo com a espada. Assim que ele morreu, muitos árabes tentaram abandonar o islamismo mas foram forçados a voltar à submissão nas Guerras de Apostasia, em que dezenas de milhares foram mortos. Isso também não trouxe paz. Os companheiros e parentes mais próximos de Maomé lutaram, barbaramente, para conquistarem a liderança, matando uns aos outros em nome de Alá e de seu profeta morto. Milhares de seguidores de Maomé foram massacrados por alguma facção rival.
O islamismo não mudou. Entre 1948 e 1973 houve 80 revoluções no mundo árabe, 30 das quais foram bem sucedidas, incluindo o assassinato de 22 chefes de Estado. Os sunitas, a maior seita islâmica, e os xiitas, a segunda maior, ainda lutam uns contra os outros. Na guerra de oito anos entre o Irã e o Iraque foram usadas 1.000 toneladas de gases venenosos e houve mais mortes do que na Primeira Guerra Mundial. O islamismo não consegue obter paz nem mesmo entre os muçulmanos. No entanto, o primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que o islamismo é sinônimo de "paz, tolerância e uma força para o bem". Incrivelmente, nos EUA a Catedral de Cristal (de Robert Schuller) mantém o "Instituto Cristão e Muçulmano Conjunto Pela Paz". Paz? Que paz seria essa?
Ditaduras islâmicas e democracia israelense
Os países islâmicos são ditaduras dominadas por assassinos inescrupulosos e terroristas internacionais como Saddam Hussein do Iraque, Kaddafi da Líbia e Assad da Síria. Em nome de Alá eles prendem, torturam e matam dezenas de milhares dos seus próprios cidadãos e treinam e financiam o terrorismo mundial. Nos territórios da OLP, entregues por Israel, assim como em todos os países muçulmanos, não há liberdade de consciência, de expressão, de religião, de voto ou de imprensa.
Israel é a única democracia do Oriente Médio e ali existem os problemas típicos de uma democracia. A "Terra Santa" está contaminada por drogas, pornografia, prostituição, rebeldia juvenil, estupro, roubos e crimes. Israelenses são jogados uns contra os outros pelo egoísmo. A violência doméstica atinge mais de 200.000 mulheres israelenses por ano. A selvageria nas escolas israelenses se iguala à dos Estados Unidos. Os crimes violentos entre jovens israelenses mais do que duplicaram de 1993 até 1998. Há hostilidade entre israelenses religiosos e seculares e a desilusão com o judaísmo é crescente, especialmente entre a juventude.
Sacrifício pelo pecado
Se Jeremias estivesse vivo hoje em dia, mais uma vez advertiria Israel sobre o julgamento que virá por seu pecado. Israel precisa arrepender-se diante do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Mas, e se isso viesse a acontecer? Os rabinos não têm como oferecer perdão para pecadores arrependidos. Há mais de 1900 anos eles não têm Templo nem sacrifícios pelo pecado – exatamente como foi previsto (Os 3.4; Lc 21.20-24).
Por que Deus profetizaria e permitiria essa condição? A única resposta lógica é ter enviado Jesus, o Messias: como Cordeiro de Deus, Ele morreu pelos pecados dos judeus e dos gentios. Se a Sua morte na cruz foi o sacrifício maior, então os sacrifícios do Antigo Testamento tornaram-se desnecessários. Essa é a única explicação para Deus ter deixado Israel sem Templo ou sacrifícios por todos esses anos.
As Escrituras hebraicas contêm mais de 300 profecias contando quando e onde o Rei dos judeus nasceria, falando tudo sobre Ele, inclusive de Sua rejeição, crucificação e ressurreição. Todas essas profecias se cumpriram ao pé da letra em Jesus Cristo. Se Ele não é o Messias, então não há Messias. No dia exato revelado pelo anjo Gabriel a Daniel (Dn 9.25), Jesus entrou em Jerusalém e foi aclamado como o Messias, como Zacarias havia profetizado (Zc 9.9). A seguir, Ele foi crucificado pelos nossos pecados e ressuscitou, como os profetas de Israel tinham previsto. Na cruz, sobre a Sua cabeça, Pilatos escreveu a acusação: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mt 27.37).
A volta do Messias
De acordo com os fatos históricos incontestáveis e os próprios profetas de Israel, os que esperam a primeira vinda do Messias estão 2000 anos atrasados. A única esperança para Israel é Sua segunda vinda. Tragicamente, será preciso que a batalha de Armagedom aconteça para que Israel reconheça o seu Messias. Quando Javé aparecer pessoalmente para salvar Israel da destruição, todos os judeus vivos verão que Ele é o Homem que foi traspassado e morto pelos seus pecados e ressuscitou, o próprio Messias prometido por seus profetas, a quem eles rejeitaram. Então todo o Israel ainda vivo virá a crer (veja Rm 11.26-27). E o Rei dos judeus finalmente "reinará para todo o sempre"! Por enquanto, Ele oferece perdão, paz, vida eterna e um reinado benevolente no trono de todo coração que se abrir para Ele. (
Dave Hunt - TBC 12/99 - www.chamada.com.br)

DOIS FUNDAMENTOS ESPIRITUAIS

Quando Jesus nos convida através de suas palavras, a vivermos segundo os mandamentos divinos, nos dá um conselho que fará diferença nas nossas vidas. Conselho este que nos faz refletir de como queremos servi-lo. Se servimos de qualquer jeito ou se servimos com todo amor, submissão e fidelidade. Na comparativa que Jesus Cristo faz em Mateus 7, 24-27, entre dois tipos de construção de uma casa, dá-nos a entender e compreender que o ser humano é de um ou de outro tipo. Analogicamente falando, Cristo estava afirmando o tipo de pessoa que somos. Se somos firmes e estamos a sua disposição e sempre nos colocamos diante dEle, ou se queremos Ele somente quando precisarmos. Daí há uma escolha para aqueles que querem, verdadeiramente, servir a Deus e aqueles que não querem, ou fazem de conta que querem lhe servir. Já parou para pensar quem é você diante dEle. Medite em qual dos dois alicerceres o amado quer servir a Deus e viver sua vida baseado na Sua vontade: Mateus 7:24-27 ″ 24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda”.
Amado irmão fique firme diante das astutas ciladas do inimigo, o qual quer a todo o momento te enganar, fazer com você caia em pecado. Por isso, temos que continuar firmes e construir nossa vida espiritual com versa o seguinte versículo: Mateus 7:25 “E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha”.
Nossa vida pode ser comparada à construção de uma casa. De certa forma, nossa história está ligada a uma casa. Assim que nascemos, vamos morar numa casa com nossos pais. Durante a vida observamos a luta deles para adquirir ou construir a casa própria. Alguns mudam de cidade e de casa. Uns vão para casas melhores, outros para casas mais simples e pobres.Nossa vida, segundo Jesus, é como construir uma casa sobre a rocha ou sobre a areia. Quem constrói sobre a areia parece viver desleixadamente, sem trabalhar, sem planejamento, seguindo a lei do menor esforço. Gente assim não dá ouvidos ao que Deus exige do ser humano, chega mesmo a zombar dos valores e princípios divinos. Mas, quando vêem os dias maus, a tempestade, o sofrimento, a casa se desmorona. A vida se torna um caos. Reina o desespero, a revolta a anarquia. Quem constrói sobre a rocha, vive de maneira responsável e coerente, sabe que as boas coisas não se conseguem sem trabalho duro, planeja a vida seguindo fielmente e com alegria os princípios de Deus. Quando vêm os sofrimentos, a adversidade, os dias maus, não entra em pânico, desespero ou revolta. A casa permanece em pé. A rocha onde sua vida está firmada é Cristo. Quem constrói sua vida sobre a areia pode ter certeza de que um dia a casa cai, por isso volte ao teu primeiro amor, volte para Jesus, volte para ser feliz.
Vamos fazer a seguinte oração: Amado Deus e Pai Celestial, ensina-me, ó Pai, a construir a casa espiritual de minha vida no Senhor Jesus Cristo, o qual é a verdadeira rocha. Sabemos Pai amado, que as tempestades virão e que apenas o Senhor Jesus Cristo é que poderá nos ajudar ajudar, a fazer com que venhamos a permanecer em pé. Nos ajude e dê a Sua companhia neste momento pelo que agrademos em nome de Jesus. Amém.

PROFETA JEREMIAS

Qual o local do nascimento do Profeta Jeremias? O Profeta Jeremias nasceu no povoado de Anatot, perto de Jerusalém, entre 650 e 640 a.C. Era filho do sacerdote Hilquias, da casa de Eli. Talvez descendesse de Abiatar, chefe dos levitas em Jerusalém na época do rei Davi, e que foi desterrado para Anatot por Salomão, segundo 1Rs 2,26-27.
O que significa o nome Jeremias? O significado do nome é incerto. Há duas possibilidades. Yirmeyâhû quer dizer "Iahweh exalta", "DEUS é sublime" ou "DEUS abre (=faz nascer)". Este nome era bastante comum nos tempos bíblicos. São conhecidos pelo menos sete personagens, mais ou menos importantes, com este nome.
O que sabemos da infância e da formação de Jeremias? Quase nada. Parece que ele jamais assumiu qualquer função sacerdotal. Pelo contrário, denunciou duramente o papel exercido pelos sacerdotes de seu tempo. O que, por outro lado, aponta para sua rigorosa visão levítica, e possível formação, de como deveria agir um sacerdote. Consta, nesta linha, que o rei Josias (640-609 a.C.) proibira o exercício do ofício aos sacerdotes não provenientes de Jerusalém, segundo 2Rs 23,8-9.
Qual foi a influência do profeta Oséias sobre Jeremias? Não existe nenhuma dúvida acerca da influência de Oséias sobre o pensamento de Jeremias. Além dos fatores geográficos - Anatot pertence à tribo de Benjamin - e familiares - Jeremias descendia, talvez, de Eli, sacerdote de Silo - é possível que a educação de Jeremias tenha incluído os ensinamentos de Oséias. Entendo que Oséias e Jeremias foram os dois profetas mais radicais de todo o Israel, pois foram os que mais perto chegaram de uma compreensão profunda das causas da opressão que o povo de Israel vivia naquele tempo. Ambos entendem, por exemplo, que onde o javismo caducou ou se oficializou e foi, por isso, neutralizado por práticas institucionais do aparelho estatal, a corrupção, a opressão e o despotismo generalizado dominaram. O processo (rîbh) que fazem a Israel por não "conhecer a Deus" é sintomático, como em Os 4,1-3 e Jr 2,8;4,22 e a interessantíssima crítica ao rei Joaquim (609-598 a.C.) em Jr 22,13-19.
Onde Jeremias começou a profetizar? É possível que Jeremias tenha começado a profetizar em Anatot. Mas foi perseguido, quiseram matá-lo em sua própria terra, segundo Jr 11,18-12,6. Não conhecemos o motivo desse complô armado contra Jeremias por seus conterrâneos (Jr 11,21) e até por seus familiares (Jr 12,6). Talvez por ter apoiado a reforma do rei Josias, que destruiu os santuários regionais e centralizou as atividades cultuais em Jerusalém, ele tenha prejudicado os interesses de sua família de sacerdotes. Ou, quem sabe, o duro teor de sua crítica social e religiosa tenha provocado tão violenta reação. Durante toda a sua vida Jeremias irá incomodar muita gente, que tentará, a qualquer custo, calar a sua boca.
Durante quanto tempo Jeremias atuou como profeta? Jeremias atuou cerca de 50 anos, sob os governos de Josias (627-609 a.C.), Joaquim (609-598 a.C.), Sedecias (597-586 a.C.) e Godolias/exílio (586-ca.580 a.C.). Por isso, costumamos dividir, didaticamente, sua atuação segundo estes quatro períodos.
Que tipo de texto há no livro de Jeremias? Há quatro tipos de textos no livro de Jeremias: Oráculos em forma de poesia, como Jr 4,5-6,30 Relatos autobiográficos, como Jr 1,4-19 Relatos biográficos, como Jr 26, 1-24 Discursos em prosa, como Jr 7,1-8. Como se convencionou unir em um só os dois primeiros tipos, quase totalmente em forma poética, costuma-se classificar os textos de Jeremias em três tipos: A. Palavras de Jeremias em verso e relatos autobiográficos em verso e prosa B. Relatos biográficos, na 3a pessoa, sobre Jeremias, atribuídos por muitos a Baruc, seu secretário C. Discursos em prosa, em número de 10, de autoria incerta, mas que muitos atribuem aos mesmos autores de Josué, Juízes, 1e 2 Samuel e 1 e 2 Reis, a chamada Obra Histórica Deuteronomista (OHDtr), possivelmente composta por levitas.
Então, nem tudo que está no livro vem do profeta Jeremias? Não. O livro de Jeremias passou por um longo e complicado processo de formação. Oráculos (= palavras proféticas) isolados foram sendo reunidos ao longo dos anos, de modo que temos hoje uma antologia da pregação de Jeremias e não um livro no sentido moderno. Ou melhor: temos uma antologia de antologias, em um processo que começou ainda durante a vida de Jeremias e prosseguiu ao longo da época pós-exílica. A versão grega da Bíblia chamada Setenta ou Septuaginta (= LXX) tem um texto de Jeremias bem mais curto do que o texto massorético (= TM), o nosso texto hebraico, além de colocar vários oráculos noutra ordem. Isso é explicado, em geral, com a existência de dois textos independentes de Jeremias: um mais antigo e mais curto, que se perdeu, e que serviu de base para a tradução dos LXX; outro, mais recente, que recolheu vários acréscimos, e que nos foi transmitido pelos massoretas (= os rabinos "transmissores" do texto hebraico).
O que fez Jeremias no tempo de Josias? No tempo de Josias, 10 período de sua atuação, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel por causa de sua infidelidade a DEUS e sua adesão a outros deuses, especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalins. Os comentaristas reconhecem como sendo deste período Jr 2,1-4,4 e Jr 30,1-31,37, todos textos de tipo A.
Que texto exemplifica bem a sua pregação neste período? Jr 2,1-37. É um texto escrito em um gênero literário muito usado pelos profetas, o rîbh (= processo). Funciona assim: parte-se do pressuposto de uma aliança entre as duas partes em questão, DEUS e Israel. DEUS abre, então, através do profeta, um processo contra Israel, motivado por sua quebra do pacto. Como parte ofendida, DEUS convoca a natureza como testemunha, questiona o comportamento de Israel, relembra os benefícios passados e ameaça com uma punição. Neste texto, rico em imagens, à moda de Oséias, Gerencias relembra com nostalgia a fidelidade dos primeiros tempos e a contrapõe à infidelidade atual, pois Israel trocou DEUS pelos ídolos que nada valem e não podem socorrê-lo na hora do aperto.
Jeremias responsabiliza alguém pela infidelidade ao javismo? Sim. Em Jr 2,1-4,4 Jeremias responsabiliza quatro tipos de autoridades pela idolatria e pela desgraça em que caiu o país: são os reis, os príncipes, os sacerdotes e os profetas. A volta ao javismo é possível se Israel resolver praticar a verdade ('emeth), o direito (mishpât) e a justiça (sedhâqâh), segundo Jr 4,2.
O que pensava Jeremias da reforma de Josias? Esta é a coisa mais estranha desta fase da pregação de Jeremias: ele não faz nenhuma alusão à reforma social e religiosa empreendida pelo rei Josias naqueles anos (sobre a reforma cf. 2Rs 22,1-23,27). É possível que, embora visse com muita expectativa a ação do governo, ele tenha se decepcionado com os escassos resultados de um movimento imposto de cima para baixo, pela força das armas. Assim, teria preferido manter prudente silêncio a respeito.
O que fez Jeremias no tempo do rei Joaquim? Quando Joaquim, de 25 anos de idade, assumiu a mando do faraó do Egito, o governo de Judá em 609 a.C., Jeremias rompeu, de vez, com as instituições do Estado. Jeremias tornou-se, então, um ferrenho adversário da classe sacerdotal de Jerusalém, já que sob os desmandos do governo de Joaquim a reforma de seu pai Josias se perdeu totalmente, restando um culto superestimado como garantia da nação, conseqüência da centralização de todas as atividades religiosas no Templo de Jerusalém e na mão de seus sacerdotes. Culto agora usado para mascarar os males sociais e os crimes contra o povo.
O que fez Jeremias em sua 1ª intervenção na época de Joaquim? Um violento discurso contra o Templo, que foi conservado em duas versões: Jr 7,1-15 (texto tipo C) e Jr 26,1-24 (texto tipo B). O primeiro destaca o conteúdo, o segundo as circunstâncias do discurso. Entre setembro de 609 e abril de 608 a.C., talvez durante uma festa, Jeremias coloca-se no pátio do Templo e denuncia a confiança da população judaíta no Templo de DEUS como falsa e promete a destruição do santuário, tal qual outrora acontecerá com Silo. A morte de Josias em combate contra o faraó, o curto governo de seu filho Joacaz (3 meses), seu exílio, a dependência do Egito sob Joaquim: tudo isso criara um clima de incerteza e insegurança geral. O que faz o povo? Refugia-se na crença de que a presença de DEUS no Templo garante a cidade e a sua liberdade. Jeremias denuncia esta crença porque, segundo ele, só a aliança DEUS-Israel poderia garantir o povo. Mas esta não funcionava, pois nos tribunais não se praticava o direito, oprimiam-se o estrangeiro residente, o órfão e a viúva, condenava-se o inocente e, além disso, seguiam-se deuses estrangeiros.
O que acontece com Jeremias? Conta-nos Jr 26,1-24 que Jeremias quase morre por fazer tal denúncia. Aos olhos do pessoal do Templo, como sacerdotes e profetas, Jeremias cometera duas blasfêmias: falara em nome de DEUS e falara contra a casa de DEUS. Perante o tribunal a que é levado, ele, porém, confirma suas palavras e só não morre porque alguém se lembrou do profeta Miquéias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera.
O que disse Jeremias sobre o governo de Joaquim? Denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento, segundo Jr 22,13-19, um dos mais duros oráculos proféticos já pronunciados contra um rei. Jeremias compara Joaquim ao seu pai Josias e denuncia o rei como antijavista, pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos. No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio - ou um anexo ao antigo - exatamente no momento em que a crise econômica se agravava. Dependente do Egito, a quem pagava tributo, colocou a população para trabalhar de graça na construção. Jeremias vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim "não conhece DEUS".
O que mais ameaça Judá neste momento? Jr 4,5-6,30 e Jr 8,13-17 falam de um "inimigo que vem do norte". Embora haja várias possibilidades de identificação desse inimigo, muitos comentaristas pensam que Jeremias está falando de Nabucodonosor, o rei babilônico, que invade regiões da Palestina em 605/604, a.C., trazendo o terror da guerra para as fronteiras de Judá. Muitos dos versos de Jeremias, nestes poemas, são de uma dramaticidade impressionante, como Jr 5,15-17, sobre a nação que vem de longe para atacar Judá: nação antiga, nação duradoura, cujos homens são heróis. Nação que devorará os filhos, os animais e todo o alimento de Judá, destruindo pela espada suas fortalezas. Segundo Jeremias, é DEUS quem aplicará a Judá tal castigo.
Mas o que motiva tão cruel castigo de Judá? A ruptura da aliança. Em Judá, Jeremias só vê rebeldia contra DEUS, levando o povo a maldades e crimes sem conta. Não há o mínimo "conhecimento de Deus", que só é possível através da prática do direito, da justiça, da solidariedade. Os poderosos tramam sistematicamente contra o povo, todos buscam desesperadamente a riqueza e não há paz. A mentira domina, desde o ensinamento dos profetas à lei dos sacerdotes, levando o país ao caos. Todos se tornam inimigos de todos. Impera a idolatria. O fim será trágico, segundo os capítulos 8 e 9 de Jeremias. Percorrendo as ruas de Jerusalém, Jeremias constata a ausência do direito e da verdade entre as pessoas comuns (Jr 5,1), mas maior corrupção encontra entre os grandes e poderosos, que não agem mal por ignorância, senão por determinação consciente e persistente (Jr 5,4-5). Quanto mais a crise nacional se aprofunda, mais os líderes se recusam a encontrar soluções. Só procuram satisfazer seus interesses imediatos e deixam o país afundar: "Eles cuidam da ferida do meu povo superficialmente, dizendo: 'Paz! Paz!', quando não há paz", diz Jr 5,14. Com extremo realismo - válido para todas as épocas - em Jr 5,26-28 são descritos os poderosos e suas armadilhas de apanhar o povo e escravizá-lo impunemente.
Por que Jeremias foi proibido de entrar no Templo? Porque, segundo Jr 19,14-20,6, possivelmente por volta de 605 a.C., quando Nabucodonosor venceu o faraó Necao II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém. Acabou preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida, segundo Jr 36,5, a entrada no Templo.
Sem poder ir até o povo, o que faz Jeremias? Convoca o escriba Baruc e dita-lhe os oráculos de julgamento contra a nação. Este episódio da primeira escrita do livro, narrado em Jr 36,1-32, aconteceu no quarto ano do governo de Joaquim,em 605 a.C. No ano seguinte, em dezembro de 604 a.C. Jeremias manda Baruc ler o livro (= rolo) no Templo. O momento é dramático: Nabucodonosor atacava, então, a cidade filistéia de Ascalon, vizinha de Judá. Por isso, talvez, Jeremias, tenha acreditado ter soado a hora da verdade para Judá. O "inimigo do norte" está às portas. Ou conversão ou destruição, alerta o profeta.
O que fez Joaquim ao tomar conhecimento do manuscrito? Queimou-o e mandou prender Jeremias e Baruc, segundo Jr 36, 21-26. A leitura feita por Baruc no Templo foi ouvida por membros do governo de Joaquim que não apoiavam as suas atitudes. Na esperança de convencer o rei a mudar sua política, levaram o manuscrito até Joaquim, que o ouviu mas não se convenceu. Jeremias e Baruc, bem escondidos, não foram achados. Após algum tempo, Jeremias, que não é de desistir, manda que Baruc escreva tudo de novo e ainda acrescente ao livro outras palavras, diz Jr 36,27-32.
Todos os profetas da época pensavam como Jeremias? De modo algum. Acreditam alguns especialistas que talvez o fato mais desorientador para Jeremias nesta época era a análise errada da situação feita por pessoas que se apresentavam para falar em nome de DEUS como seus profetas. Por isso, em Jr 14,13-16 e Jr 23,13-40 podemos ver como Jeremias luta para desmascarar os falsos profetas que, falando em seu próprio interesse, "fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade", que seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra de DEUS. Jeremias conclui que dos profetas de Jerusalém saiu à impiedade para todo o país
Qual o significado das "confissões" de Jeremias? Mais do que "confissões", deveríamos falar aqui de diálogos com DEUS, lamentos, orações, disputas. Foi durante este período de sua vida, durante o governo de Joaquim, que Jeremias mais sentiu o peso de sua missão. Obrigado a ser do contra, a pregar a desgraça para o seu povo, a remar contra a corrente, ameaçado, rejeitado, caluniado, desprezado, ele se lamenta, amaldiçoando até mesmo o dia em que nasceu. São textos difíceis de ser datados com precisão. É possível que tenham sido escritos em 605 a.C. como um desabafo, não como oráculos previamente ditos ao povo. Talvez posa ser lido como uma síntese das crises vividas pelo profeta desde o começo de sua atividade. São 5 textos: 1a confissão: Jr 11,18-12,6 2a confissão: Jr 15,10-11.15-21 3a confissão: Jr 17,14-18 4a confissão: Jr 18,18-23 5a confissão: Jr 20,7-10.14-18
O que diz Jeremias em cada uma das cinco "confissões"? Da primeira "confissão" já falamos na pergunta 5: seus conterrâneos e familiares tentam matá-lo em Anatot,quando jovem. Mas Jeremias amplia o problema, questionando porque persiste a prosperidade dos ímpios e a paz dos apóstatas. Daqueles que vivem falando em DEUS, mas na verdade estão muito longe dele. Daqueles que têm uma fachada de piedade, mas não estão, de fato, com DEUS. E Jeremias conclui que este é um problema para o qual ele não tem resposta... Na segunda confissão a questão colocada por Jeremias é: vale a pena ser profeta? Jeremias confessa estar vivendo a suprema tentação profética, que é a vontade de se acomodar, de desistir, de aceitar a cooptação, de "ser normal", de passar para o lado daqueles a quem ele critica para sair da solidão a que é obrigado a viver. Na terceira confissão Jeremias apela a DEUS contra os seus perseguidores que lhe cobram a realização da palavra de DEUS por ele pregada e o profeta não sabe mais o que fazer. Jeremias se sente desacreditado perante seus ouvintes, porque as desgraças prometidas não acontecem. Vive duramente pressionado. Na quarta confissão Jeremias denuncia nova trama contra a sua vida. Seus adversários argumentam que podem tranqüilamente eliminá-lo, já que o sacerdote, o sábio e o profeta (ligado aos interesses da corte) não lhes faltarão. Com tristeza o profeta constata: estes que querem eliminá-lo são os mesmos a quem ele tantas vezes defendeu diante de DEUS... Na quinta confissão, a mais dramática e a mais conhecida de todas, usando fortes imagens, Jeremias chega ao máximo de sua angústia. Acredita que DEUS o enganou: o seduziu para ser profeta e o dominou, para depois abandoná-lo. Agora todos querem sua queda, inclusive seus amigos. Por isso, ele quer parar de ser profeta, mas o problema é que não consegue, pois as palavras de DEUS queimam-no como fogo. Fogo que atinge até os ossos. Então, Jeremias amaldiçoa o dia em que nasceu: "Maldito o dia em que eu nasci! (...) Maldito o homem que deu a meu pai a boa nova: 'Nasceu-te um filho homem!' (...) porque ele não me matou desde o seio materno, para que minha mãe fosse para mim o meu sepulcro e suas entranhas estivessem grávidas para sempre. Por que saí do seio materno para ver trabalhos e penas e terminar os meus dias na vergonha?".
E o que aconteceu com o rei Joaquim? Em 600 a.C. Nabucodonosor tentou invadir o Egito e não conseguiu. Joaquim rebelou-se e morreu em dezembro de 598 a.C., provavelmente assassinado, enquanto os babilônios marchavam para tomar Jerusalém. Seu filho Joaquin, de 18 anos de idade, o substituiu, mas capitulou 3 meses depois, no dia 16 de março de 597 a.C. O rei foi deportado para a Babilônia com a corte e a classe dirigente. No seu lugar, os babilônios deixaram seu tio, outro filho de Josias, de nome Sedecias, então com 21 anos de idade, para dirigir um Judá todo arruinado. Com várias cidades destruídas e com a economia do país desorganizada, pouco restava ao fraco Sedecias que pudesse ser feito.
O que fez Jeremias neste 3º período, sob o governo de Sedecias? Jeremias começa criticando as pretensões do novo governo através da visão dos dois cestos de figos de Jr 24,1-10. Segundo o profeta, os exilados correspondem a figos bons, enquanto o atual governo se parece com figos estragados. É possível que o novo governo, instalado no poder sob Sedecias, se afirmasse como a solução para o país, já que os "maus", os governantes anteriores, tinham sido exilados, pagando por seus crimes. Jeremias é de opinião contrária. Para ele o problema continua. Nada fora resolvido e a sombra do Templo não garantirá ninguém.
Jeremias escreveu uma carta aos exilados? Sim. Ainda nos primeiros anos do governo de Sedecias Jeremias escreveu aos exilados de 597 a.C., segundo Jr 29,1-23. Ele tenta desfazer as ilusões alimentadas por falsos profetas, durante convulsões sociais acontecidas no império babilônico, de que o exílio estava para acabar. Segundo Jeremias, os exilados devem aprender a viver tranqüilamente entre os babilônios, pois o exílio será longo.
O que pensa Jeremias de uma rebelião contra a Babilônia? Em Jr 27,1-22 e Jr 28,1-17 ele se opõe radicalmente a tal aventura incitada em Jerusalém pelos pequenos reinos da Síria-Palestina que se encontravam na mesma situação de Judá. Colocando um jugo (= haste apoiada no pescoço e ombros para transportar carga) sobre o próprio pescoço, Jeremias simboliza o domínio babilônico a que estavam submetidos (Jr 27,2-3). Confrontando-se com o profeta Hananias, que, ao quebrar o jugo de Jeremias, simbolicamente prega a necessidade da rebelião e a libertação fácil, Jeremias consegue convencer o governo a se manter quieto.
O que disse Jeremias a Sedecias quando Jerusalém foi sitiada? Quando Jerusalém foi cercada pelas tropas babilônicas em janeiro de 587 a.C., Jeremias disse ao rei Sedecias que a vitória de Nabucodonosor era inevitável, pois DEUS entregara a cidade nas mãos do inimigo, já que não houve conversão (Jr 34,1-7).
Por que Jeremias é preso nesta época? Porque, segundo Jr 37,11-16, ele tentou sair da cidade para ir a Anatot tomar posse de um campo que comprara de um primo. Como o Egito enviara um exército para ajudar Jerusalém, os babilônios tinham levantado temporariamente o cerco da cidade para enfrentá-lo. É nesta ocasião que Jeremias é acusado por oficiais do exército de passar para o lado dos babilônios, é preso e jogado numa cisterna de captação de água, onde quase morre. Já segundo Jr 38,1-13, Jeremias é preso, acusado de traição pelos nobres, ministros de Sedecias, porque estaria exortando o povo à rendição. É provável que temos aqui dois relatos diferentes do mesmo episódio.
Mas há alguma mensagem de esperança em Jeremias? "Para arrancar e para destruir": esta foi a principal missão de Jeremias. Mas também para "construir e para plantar", como diz Jr 1,10. Na verdade, espalhados pelo livro de Jeremias, encontramos poucos textos que manifestam alguma esperança. Jr 31,31-34, o famoso texto que fala da nova aliança, é um destes. Em geral, sua autenticidade tem sido contestada. Argumenta-se, por exemplo, que Jeremias nunca chegou a tais alturas teológicas, porque o texto é perfeito, completo e assim por diante. Porém, alguns pensam que Jeremias pode ter tido tal idéia no começo de sua pregação e a aplicado ao reino do norte, tendo depois, nestes últimos dias, adaptado a fala a Judá. Claro que o texto final, redigido em prosa, tem a mão de algum redator posterior, talvez deuteronomista. Mas isto não é suficiente para negar a paternidade da idéia a Jeremias.
O que diz Jr 31,31-34? Faz uma contraposição entre a antiga aliança, feita após o êxodo, e a nova aliança, a ser feita no futuro. Enquanto a antiga aliança precisava de intermediários, a nova não precisará, pois a lei será colocada no íntimo (= coração, seio) do povo de Israel. Se a antiga aliança foi rompida pelos pais de Israel, a nova não o será jamais, porque haverá perfeita sintonia entre DEUS e Israel. O objetivo desta nova aliança: conhecer DEUS. É o repetido tema do conhecimento de DEUS que aqui volta. É um tema da maior importância e explica muitas das atitudes e palavras de Jeremias. Jeremias chegou mais perto do que ninguém da compreensão do verdadeiro problema de Israel de sua época, que era a estrutura tributária do Estado. Sua rejeição de instituições como o Templo e seu aparelho cultual ou a corte e sua administração é, na verdade, a denúncia dos aparelhos do Estado tributário como antijavistas e perniciosos para o povo. A proclamação de uma nova aliança, onde o javismo não precisaria de mediações para ser vivido, é a radicalização utópica de sua pregação. É o sonho de Jeremias.
E o 4º período da atuação de Jeremias? Após a queda de Jerusalém em 19.07.586 a.C., assistimos ao crepúsculo do profeta. Deixado livre pelos babilônios, Jeremias escolheu ficar com o governador Godolias, neto de Safã, escriba chefe da reforma de Josias, membro de uma família que sempre apoiara Jeremias em Jerusalém. Assim, junto ao resto do povo pobre que ficou no país, Jeremias certamente alimenta ainda a esperança de "construir e plantar", como conta o texto que fala de sua vocação em Jr 1,10
E como Jeremias terminou seus dias? A situação em Judá se complicou rapidamente, quando um príncipe davídico chamado Ismael, que escapara para Amon, voltou e assassinou Godolias, provavelmente em outubro de 586 a.C., segundo Jr 41,1-18. Os sobreviventes, entre eles Jeremias, fogem para o Egito, temendo uma represália babilônica (Jr 42,1-43,7). Lá no Egito, em Táfnis, cidade situada a leste do delta do Nilo, o incansável profeta, que já devia ter uns 70 anos de idade, passa a repreender a idolatria que seus conterrâneos ali praticavam, segundo Jr 44,1-30. Depois disso, nada mais sabemos sobre Jeremias. Diz a lenda que o profeta de Anatot foi apedrejado e morto por seus conterrâneos, lá no Egito. Esta lenda está no apócrifo Vida dos profetas, um texto escrito por um judeu da Palestina no século I d.C.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

PROFETA DANIEL

O profeta Daniel era ainda um jovem adolescente, quando o Rei Nabucodonosor invadiu a sua terra natal com grande poder e força militar, e o levou cativo para a Babilônia, juntamente com seus amigos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, sendo que com estes, inicialmente já demonstrou que era fiel a Deus e que tinha princípios de um verdadeiro judeu. Era apenas o início do cativeiro e da destruição da Nação de Israel. Poucos anos depois, mais uma leva de cativos foi levada embora, estando Profeta Ezequiel entre os cativos. Logo após isso, o último ataque se deu, e a destruição do templo e de Jerusalém ficou quase completa. Na Babilônia, pela providência de Deus, Daniel rapidamente ganhou fama e poder por causa de sua conduta impecável e de sua sabedoria (Ezequiel 14:14 = Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça livrariam apenas as suas almas, diz o Senhor DEUS – Ezequiel 14:20 = Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nem um filho nem uma filha eles livrariam, mas somente eles livrariam as suas próprias almas pela sua justiça.; Ezequiel 28:3 = Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti.). Ele recebeu das autoridades babilônicas cargos de responsabilidade durante os 70 anos de domínio da nação, tendo recebido cargos também dos persas, que se seguiram aos babilônios. Daniel sabia de que forma funcionavam os reinados da terra, e como eram frágeis e passageiros. O próprio Israel, sua nação, já tinha sido importante e próspera sob o domínio de Davi e de Salomão. Agora se achava em ruínas. Ao longo da vida de Daniel, caiu o Reinado da Assíria, levantou-se o Reino da Babilônia e depois veio também a cair. Consoante aos fatos, nos parece adequado que Deus o tenha escolhido para profetizar com respeito ao "reino que não será jamais destruído" (Daniel 2:44 = Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre). Daniel relata dois sonhos importantes pertinentes ao reino de Deus. O primeiro foi o sonho do Rei Nabucodonosor durante o segundo ano de seu reinado (Daniel 2). O segundo foi o sonho de Daniel no primeiro ano do reinado de Belsazar (cerca de 60 anos após o sonho de Nabucodonosor). No sonho de Nabucodonosor, ele tinha visto uma grande figura com cabeça de ouro, peito e braços de bronze e pernas de ferro e barro. Depois que os sábios do reino já não conseguiam contar o sonho do rei e interpretá-lo, Daniel, pela revelação divina, assim fez. A cabeça de ouro representava, o Império Babilônico (606-536 a.C.,). A parte de prata representava o reino seguinte à Babilônia, o Império Medo-Persa (536-330 a.C.), sendo um reino inferior ao da Babilônia. A parte de bronze representava o reino seguinte, o qual reinaria sobre toda a terra sebdo o Império Grego (330-146 a.C.). O quarto reino era o Império Romano (146 a.C.-476 d.C.). Seria nos dias desses reis, os romanos, que o Senhor Deus do céu estabeleceria um reino que jamais haveria de ser destruído (Daniel 2:44 = Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre). No sonho de Daniel, uns 60 anos mais tarde, ele viu quatro feras que se levantavam do mar. Uma como um leão, outra como um urso, outra como um leopardo e a quarta com dez chifres, descrita como "animal, terrível, espantoso e sobremodo forte". Essas feras representavam as mesmas quatro potências mundiais representadas pela imagem que Nabucodonosor viu (Daniel 7:15-27 = Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. Cheguei-me a um dos que estavam perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas. Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros. Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão), sendo a quarta o Império Romano que foi por fim dividido, conforme a representação dos dez chifres. Depois Daniel vê "um como o Filho do Homem", que "dirigiu-se ao Ancião de dias" para receber "domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações, e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio, é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído" (Daniel 7:13-14 = Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído). Jesus nasceu no reinado do imperador romano César Augusto (Lucas 2:1 = E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse). Após ser crucificado pelas autoridades romanas e após ressurgir dos mortos, imediatamente antes de subir ao céu, ele afirmou que toda autoridade lhe tinha sido dada no céu e na terra (Mateus 28:18 = E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra). O escritor da Epístolas aos Hebreus declara que, como cristãos, recebemos um reino que não pode ser abalado nem mudado (Hebreus 12:28 = Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade). Paulo afirma que os que receberam a redenção e o perdão em Cristo foram transportados "para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13-14 = O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados). Não resta dúvida sobre quando se estabeleceu o reino da profecia de Daniel. Foi quando Jesus ressurgiu dos mortos, subiu ao céu e sentou-se à direita do Pai, sendo feito assim Cristo e Senhor (Atos 2:30-36= Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo). O que se viu e ouviu no Dia de Pentecostes deram provas de que isso realmente aconteceu (Atos 2:33 = De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis). Como disse Pedro, Cristo estava assentado à direita de Deus, tendo recebido "domínio, e glória, e o reino". Embora Pedro afirme que Jesus ressuscitou de entre os mortos para subir até a direita de Deus e se sentar no trono de Davi (recebendo, assim, um reino), Paulo diz que ele ressurgiu para subir até a direita de Deus para ser o cabeça da igreja e de todas as coisas: (Efésios 1:20-23 "O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas). Assim, o Deus do céu de fato estabeleceu seu reino nos dias do quarto reino sendo exatamente como Daniel o predisse. Esse reino (pedra cortada sem auxílio de mãos) encheu toda a terra (veja Colossenses 1:23 = Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro) e ainda permanece sendo muito depois de "o vento os levou [as quatro potências mundiais] e deles não se viram mais vestígios" (Daniel 2:35 = Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra). Como Daniel sabia que tudo isso iria acontecer? Deixe que ele fale por si mesmo: "Mas há um Deus no céu, o qual revela mistérios" (Daniel 2:28 = Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes). Na verdade, Daniel era o profeta de Deus que tratou do reino. Quem foi fiel a Deus como o Profeta Daniel e a seus chefes. Daniel demonstrou ser um jovem leal e cheio do Espírito Santo. Mesmo quando traído, se manteve firme, porque sabia quem lhe ajudava e para quem realmente ele vivia. Durante toda a vida de Daniel, somente nos deixou exemplos de que a fidelidade e o amor a Deus, nunca falham, pois esta sempre ao lado daqueles que o buscam e, principalmente, que vivem na Sua Palavra.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A Bíblia Sagrada como a chamamos é, verdadeiramente, a Palavra de Deus. Ela nos inspira, ensina e incentiva a falarmos com Deus, de como nos expressarmos a Ele com os sentimentos mais sinceros, que são fluídos e trazidos das profundidades dos nossos corações. Sentimentos estes, que muitas vezes surpreendem a nós mesmos, porque não sabemos de onde vem tanta inspiração, mas Ela, a Palavra de Deus que é uma verdadeira fonte de inspiração, como apropriadamente afirma: "Se alguém tem sede, vem a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: Rios de águas vivas vão jorrar do coração de quem crer em mim" ( Jo 7, 37b-38 NTLH). Esta fonte ou rio de águas vivas, é o próprio Espírito Santo em ação nas nossas vidas. Diante de Deus, nada poderá ser deixado às escondidas, pois a Ele todas as coisas estão manifestadas, patentes aos seus olhos. Meditando na Sua Palavra, o homem natural entra na presença do Todo Poderoso, quando passa a compreender as coisas espirituais, dirigido pelo Santo Espírito de Deus. A Bíblia nos ensina como adorarmos a Deus. O Apóstolo João, conhecido como o Apóstolo do amor, assevera: "Mas virá o tempo e, de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade" (Jo 4, 23-24-NTLH). Adorar, beber da fonte da vida, se entregar ao Senhor, são ensinamentos que Ele próprio nos dispensa através de Sua Palavra. O homem quando se depara com a Palavra de Deus, tem seus olhos espirituais abertos àquilo que lhe era desconhecido, aquilo que não lhe era manifesto na sua vida natural. Quando o homem tem um encontro real com Deus, dogmas são quebrados, ideais são mudados, seu caráter natural é transformado, tudo a seu redor muda, simplesmente pelas coisas espirituais de Deus. O homem ao ter este encontro passa a ser uma nova criatura cheia de novidades de vida. Passa a ver o mundo, as pessoas e tudo a seu redor com um novo olhar. Ter um encontro com Deus significa ter mudança de vida. Pessoas que lhe cercavam por coisas meramente carnais, acabam por se afastar, se distanciar, mas àquelas que vivem pelas coisas espirituais se aproximam, porque o homem natural, também passa a ser o homem espiritual, embora vivendo no mundo da carne, vive no sangue e na água, quando passa a viver também das coisas do esprito. Por isso compreendemos quando a Palavra de Deus diz: "Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: O Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam num" (1ªJo 5, 6-8 - Bíblia Mundo Bíblico). Estar na presença de Deus, viver os ensinamentos de Jesus Cristo, compreender quando Ele próprio afirma ser o único que leva o homem à presença de Deus, essas afirmativas nos faz entender que não precisamos de usar de subterfúgios, ídolos, ou outros meios, para se achegar a Deus, é somente através de Jesus que alcançaremos a vida eterna. Jesus disse: "Eu Sou o caminho e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, Senão por Mim" (Jo 14,6). Amado leitor, saiba que Deus está de braços abertos lhe esperando, como versa na parábola do Filho Pródigo, entoada por Jesus Cristo nas Escrituras Sagradas, que nunca é tarde para se arrepender, nunca é tarde para voltar aos braços do Senhor, sempre há um momento em que devemos parar, meditar e se doar às coisas de Deus e ao próprio Deus. Te convido agora, neste momento, meu amado irmão minha amada irmã, a fazermos uma pequena oração, para que Deus ouça o que você disser, o que dissermos aqui nestas poucas palavras, para que o Senhor Jesus se torne o seu principal alvo, o qual você quer atingir em cheio. Oremos: "Senhor meu Deus, na pessoa do Espírito Santo, eu oro agora lhe pedindo perdão por todos os pecados que ao longo desta vida pratiquei, e quero confessar diante de seu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo de Nazaré, que o aceito como Senhor e Salvador da minha vida, confesso que de agora em diante, não farei nada mais por decisão minha, mas farei as coisas somente que o Senhor Jesus Cristo aprovar, andarei no seu caminho e lhe obedecerei por toda a minha vida, e guardarei no meu coração, todos os seus mandamentos e amarte-ei por toda a minha vida. Amem! (Por João Amilton de Anunciação)

Templo Sede

Templo Sede
Avenida José Firmino Vilande, 274, Bairro Mutirão, Palmeira das Missões

Congregação de Santo Augusto

Congregação de Santo Augusto
Rua Nonô Prates, 43, Bairro Santa Fé, Santo Augusto

Congregação Frederico Westphalen

Congregação Frederico Westphalen
Rua 137, sn, Bairro Distrito Industrial, Frederico Westphalen, RS

Congregação Irai

Congregação Irai
Rua Felisberto Reis, 323, Bairro Militar, Irai, RS

MESA DIRETORIA DA CONEMAD-RS - PERÍODO 2022-2026

MESA DIRETORIA DA CONEMAD-RS - PERÍODO 2022-2026
CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS MINISTÉRIO DE MADUREIRA NO ESTADO DO RIO GRANDE DOS SUL CONEMAD-RS

JUNTA CONCILIADORA - CONEMAD-RS

JUNTA CONCILIADORA - CONEMAD-RS
Presidência, Relatoria e Membrasia da Junta Conciliadora da Convenção das Igrejas Evangélicas das Assembleias de Deus Ministério de Madureira do Estado do Rio Grande do Sul - CONEMAD-RS.

CIBE-RS - CONFEDERAÇÃO DAS IRMÃS BENEFICENTES EVANGÉLICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CIBE-RS - CONFEDERAÇÃO DAS IRMÃS BENEFICENTES EVANGÉLICAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
O que é CIBE? Fundada em 1968 pela saudosa Missionária ZÉLIA BRITO MACALÃO, a Confederação das Irmãs Beneficentes Evangélicas - CIBE, foi criada pela Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira - CONAMAD, com a finalidade de ser um braço da igreja na ação social. Sua atuação baseia-se nos princípios fundamentais das Sagradas Escrituras e em conformidade com a legislação vigente. Cabe à CIBE desenvolver ações voltadas ao atendimento, amparo e acolhimento de necessitados e desamparados. Atualmente nossas Igrejas participam de apoio a asilos, orfanatos, abrigos, atuando na arrecadação e distribuição de gêneros alimentícios, remédios, agasalhos, cobertores, calçados e roupas. Palavra de Deus: "Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas" (Isaías 1.17). Venha fazer parte da CIBE você também!

SEMMAD-RS - SECRETARIA DE MISSÕES 2022-2026

SEMMAD-RS - SECRETARIA DE MISSÕES 2022-2026
Qual é o papel de uma Secretaria de missões? A Secretaria de Missões tem a obrigação de manter a igreja sempre bem informada a respeito de seus missionários e também da obra missionária de maneira geral e abrangente.

UMARDERSUL - União da Mocidade do Ministério de Madureira

UMARDERSUL - União da Mocidade do Ministério de Madureira
Composição da Diretoria da UMADERSUL - União da Mocidade do Ministério de Madureira do Estado do Rio Grande do Sul para o quadriênio de 2023 a 2026.

DIRETORIA DO CAMPO PALMEIRA DAS MISSÕES

DIRETORIA DO CAMPO PALMEIRA DAS MISSÕES
ANO 2024

OBREIROS DO CAMPO PALMEIRA DAS MISSÕES EM 2024

OBREIROS DO CAMPO PALMEIRA DAS MISSÕES EM 2024
ANO 2024

ASSEMBLÉIA DE DEUS MADUREIRA PALMEIRA DAS MISSÕES

ASSEMBLÉIA DE DEUS MADUREIRA PALMEIRA DAS MISSÕES
Fotografia tirada no dia 24 de janeiro de 2004, por ocasião da Congregação Palmeira das Missões pertencente ao Campo de Cruz Alta, pela presidente da época do Pastor ANTÔNIO CARLOS RODRIGUES DOS SANTOS CAMPOS.inistério de Madureira em Palmeira das Missões

PÓRTICO NORTE DA ENTRADA DE PALMEIRA DAS MISSÕES

PÓRTICO NORTE DA ENTRADA DE PALMEIRA DAS MISSÕES
A cidade de Palmeira das Missões, esta localizada na Região Norte do Estado do Rio Grande do Sul, conhecida como a Capital da Erva Mate. Entre os episódios ocorridos no antigo município de Palmeira das Missões durante a Revolução Federalista de 1893, tem particular interesse o morticínio do Distrito de Boi Preto, um dos maiores da luta que, só encontra paralelo no genocídio da Mangueira de Pedra (Rio Negro, Bagé), que o precedeu e, segundo voz corrente, foi ainda maior. Afirma-se que naquela cidade da Fronteira Sul, os sacrificados por Adão de La Torre (e outros) somaram 410, enquanto na hecatombe serrana , conforme telegrama do comandante do massacre Firmino de Paula ao Presidente Júlio de Castilhos, atingiram 370. Formação Administrativa do município de Palmeira das Missões, cuja sede pertencia ao antigo 3.º Distrito do município de Cruz Alta, foi criado por força da Lei Provincial nº 928, de 6 de maio de 1874, com território desmembrado dos municípios de Cruz Alta e de Passo Fundo, se instalando definitivamente no 7 de abril do ano seguinte.