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quarta-feira, 14 de novembro de 2007
A VIDA ETERNA
Todos nós já ouvimos alguém falar de que gostaria de durar para sempre. Na concepção humana, o homem quando indagado, na maioria das vezes, afirma que gostaria de ter a vida eterna, gozar de saúde perfeita, sobejar duma situação financeira privilegiada e, consequentemente, nunca morrer. Todos estes conceitos, verdadeiramente, são de natureza humana e não espiritual. Porém, Jesus Cristo nos ensina de maneira contrária àquilo que muitas vezes cremos ou pensamos. Ele disse: “Aquele que crê no filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3,36). Cristo esta afirmando que ninguém será salvo, senão reconhecer o poder sobrenatural de Deus, o qual deseja salvar a todos os homens (1ª Timóteo 2,4), mas que para isso, terão de mudar suas ideologias acerca da verdade de Deus, a qual é puramente sábia e espiritual, e dar um novo rumo espiritual em sua vida. A Bíblia assevera, que os caminhos de Deus, são mais altos do que os caminhos dos homens, ou seja, esta acima de qualquer coisa, acima de todos nós, que criou todas as coisas pelo poder de sua própria palavra, e que tudo esta patente aos seus olhos. Por esta razão, amado leitor, a vida eterna para àquele que crê, é promessa de Deus, personificada na pessoa de Jesus Cristo, o qual morreu por todos nós, para que tivéssemos vida e vida com abundância, e tudo o que disse e afirmou que iria acontecer, aconteceu ou vai acontecer, por esse motivo, é que falamos D’Ele todos os dias e sentimos em nossos corações sua real presença e seu verdadeiro amor. Para finalizar, uma frase dita por ALDOUS HUXLEY, que escreveu no prefácio do seu livro “Admirável Mundo Novo”, que se deveriam avaliar todas as coisas como se estivessem sendo vistas do leito de morte, ou seja, reconhecer a supremacia de Deus. “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12), diz a Bíblia. Amem.
ARÃO auxiador de MOISES
ARÃO
Heb. 'Aharôn, muito provavelmente uma trasliteração Hebraica do Egípcio 'rn, "grande é o nome", ou "grande no nome"; Gr. Aaron.
Filho de Amram e Jocabed (Ex 6:20), e descendente de Levi (1Cr 6:1-3). Tinha uma irmã mais velha, Miriã (Ex 7:7; cf. Ex 2:4), e um irmão mais novo, Moisés (Ex 7:7). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, da tribo de Judá, que lhe deu quatro filhos, Nadab, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23).
Arão aparece na narrativa bíblica quando o Senhor o envia desde o Egito para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb (Ex 4:27). Aí os dois conferenciaram sobre a volta ao Egito a fim de efetua a libertação do seu povo do cativeiro (Ex 4:28). O Senhor tinha já aparecido a Moisés, indicando-lhe que Arão seria o seu porta-voz na nova missão (Ex 4:14-16). A partir dessa altura os dois irmão trabalharam lado a lado para garantir a liberdade para o seu povo oprimido (Ex 4:29, 30; etc.). Mesmo depois da saída do Egito Arão continuou, pelo menos algumas vezes, como porta-voz de Moisés para os filhos de Israel (Ex 16:9,10). Em Refidim, a pouca distância do deserto de Sin, Arão e Hur sustentaram os braços levantados de Moisés na batalha vitoriosa com um grupo de Amalequitas (Ex 17:12).
Durante a estadia junto ao Monte Sinai, a Arão e aos seus filhos Nadab e Abiú, juntamente com 70 dos anciãos de Israel, foi dado o privilégio especial de acompanharem Moisés para além do limite na base da montanha do qual o povo normalmente não deveria transpor (Ex 24:1-11). Durante a ausência prolongada de Moisés do acampamento, Arão condescendeu com a exigência do povo de terem "deuses" visíveis ao fazer um bezerro de ouro e liderando a sua adoração (Ex 32:1-35). Enquanto os Israelitas estavam ainda acampados no Sinai, Arão e os seus filhos foram nomeados e consagrados para servir como sacerdotes no santuário (Ex 28:40-Ex 29:37; Ex 40:13-16; Lv 8:1-36). Arão serviu como sumo-sacerdote durante 38 anos, até alguns meses antes da entrada em Canaã (Nm 20:22-29). Logo após a partida do Sinai, Arão e Miriã juntaram-se na oposição a Moisés como comandante supremo de Israel, sob a orientação de Deus, e reclamaram para eles uma voz na administração da nação. Deus ativamente repreendeu os dois que tinham tido a audácia de desafiar aquele que Ele tinha nomeado líder (Nm 12:1-15). Algum tempo depois um grupo de Levitas descontentes uniram forças com certos homens da tribo de Rúben, e outros, numa revolta contra a liderança de Moisés e Arão, e mais uma vez Deus demonstrou quem eram os Seus líderes escolhidos (Nm 16:1-50). Para que não houvesse nenhuma sombra de dúvida em relação ao fato que tinha sido Deus a nomear Aarão para tomar conta da vida religiosa da nação, Deus o demonstrou ao fazer com que a vara de Arão florescesse, e gerasse amêndoas de um dia para o outro (Nm 17:1-13). Perto do fim dos 40 anos no deserto, quase na fronteira com Canaã, Arão juntou-se a Moisés numa demonstração de impaciência em Cades, onde Moisés impetuosamente feriu a rocha de onde água iria fluir para o povo. Como resultado desta atitude, aos dois irmãos foi barrada a entrada na Terra da Promessa (Nm 20-7-13). Pouco tempo depois da experiência em Cades o povo de Israel levantou acampamento e viajou em redor da fronteira de Edom, tendo-lhes sido recusada permissão para usar uma rota mais direta através do território daquele país. Durante essa viagem o Senhor fez saber a Moisés e Arão que este se devia preparar para cessar as suas funções e morrer (Nm 20:22-24; cf. Dt 10:6). Por ordem divina as vestes do sumo-sacerdote foram tiradas de Arão e colocadas no seu filho Eleazar, simbolizando a sua sucessão ao seu pai como sumo-sacerdote (Nm 20:25-28). Arão morreu com a idade de 123 anos (cf. Ex 7:7; Dt 34:7), e foi sepultado no Monte Hor na fronteira de Edom (Nm 20:27, 28; Nm 33:37-39; Dt 32:50), o qual ainda não foi identificado. Israel chorou a sua morte por um período de 30 dias (Nm 20:29).